Promotores de Justiça e Gaeco vão acompanhar investigação da morte do juiz em Jaboatão, diz MPPE
Procurador-geral de Justiça Marcos Carvalho está designando promotores para verificar de perto os desdobramentos do caso
Promotores de Justiça e Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco) vão acompanhar a investigação da morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos.
Segundo o MPPE, o procurador-geral de Justiça Marcos Carvalho está designando promotores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, para verificar de perto os desdobramentos do caso junto à Polícia Civil.
O objetivo é identificar os responsáveis pela morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva. O crime ocorreu na noite dessa quinta-feira (19), no bairro de Candeias, a 300 metros da residência da vítima.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Roberto Barroso, também se pronunciou sobre o caso.
Barroso disse estar acompanhando as investigações. O ministro também falou que conversou com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, e foi informado que todo o efetivo policial do estado está atento ao caso e três delegados vão acompanhar as investigações.
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A vítima dirigia o próprio veículo quando foi surpreendida por homens em um outro carro. Os suspeitos "emparelharam" e dispararam contra o juiz, que foi atingido por um tiro na cabeça, atrás da orelha esquerda.
Paulo Torres Pereira da Silva atuava como juiz há 34 anos e era lotado na 21ª Vara Cível da Comarca do Recife. O velório e cremação do corpo acontecem na tarde desta sexta-feira (20), no cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes.
Nesta manhã, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou luto oficial de três dias e bandeira a meio-mastro por igual período em virtude da morte.