Protestos de quinta-feira (22) na França deixaram 457 detidos e 441 policiais feridos
O ministro do Interior denunciou a "radicalização" de alguns manifestantes, e criticou a violência da "extrema esquerda"
Um total de 457 pessoas foram presas e 441 policiais e gendarmes ficaram feridos na quinta-feira (22) na França, no nono dia de protestos contra a reforma da Previdência promovida pelo presidente Emmanuel Macron, disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin, nesta sexta-feira (23).
O ministro, que falava ao canal CNews, disse ainda que houve 903 incêndios de mobiliário urbano ou lixo em Paris durante os protestos.
Darmanin denunciou a "radicalização" de alguns manifestantes, e criticou a violência da "extrema esquerda", que segundo ele exige uma "mensagem coletiva de condenação".
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"O país tem de acordar e condenar a extrema esquerda e as facções. São poucas, mas extremamente violentas", insistiu o ministro, que deu conta de cerca de mil polícias e gendarmes feridos desde o início dos protestos contra a reforma da Previdência, imposta por decreto.
O ministro afirmou que nos protestos desta quinta-feira em Paris havia cerca de 1.500 "vândalos", muitos deles "pessoas de boas famílias", segundo ele.