Protestos e atos de vandalismo são registrados em Porto de Galinhas após morte de menina de 6 anos
Moradores foram às ruas nesta quinta-feira (31); atos de vandalismo foram registrados em pontos da cidade
A noite desta quinta-feira (31) está sendo marcada por protestos em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, após a morte da menina Heloísa Gabrielle, de 6 anos, atingida por um tiro no peito durante troca de tiros nessa quarta-feira (30). Um ônibus foi incendiado, barricadas foram feitas para fechar acessos à cidade e uma placa, depredada.
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De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), bloqueios foram registrados nas PEs 09 e 38, estradas que dão acesso a Porto de Galinhas e Nossa Senhora do Ó, respectivamente.
A Polícia Militar informou que acompanha os protestos, com equipes da BPRV, 18º BPM, que atende a região de Ipojuca, e a 10ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), que atende a região de Tamandaré.
Os protestos iniciaram logo após o velório de Heloísa, que aconteceu à tarde, e se estenderam ao longo do dia.
Estabelecimentos não abriram as portas em Porto de Galinhas nesta quinta-feira. Os moradores acusam a Polícia Militar de ter efetuado o disparo que matou a criança, mas a PM nega.
Relembre o caso
Heloísa Gabrielly, de seis anos, foi atingida com um tiro no peito durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. De acordo com a PM, o tiro que atingiu Heloísa teria sido em meio a uma troca de tiros entre os policiais do Bope e suspeitos de tráfico de drogas, na comunidade Salinas, em Porto de Galinhas.