Próximo dos 150 mil mortos pela Covid-19, Brasil registra 658 novos óbitos
O Brasil deve chegar a 150 mil mortes, no sábado (10). Nesta sexta-feira (9), foram registradas 658 mortes pela Covid-19 e 27.651 casos da doença. O país já tem 149.692 óbitos e 5.057.190 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 609. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).
Leia também
• Ser de grupo de risco para a Covid-19 ou estar em isolamento não tira obrigatoriedade do voto
• Em Pernambuco, casos de SRAG aumentaram 13 vezes durante pandemia da Covid-19
• Governo quer até 300 milhões de doses de vacina em 2021
A média ainda está em patamares elevados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O Brasil se aproxima da marca de 150 mil mortes em decorrência do novo coronavírus. Boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira (9) aponta um total de 149.639 óbitos causados pela Covid-19, desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 682 mortes em decorrência da doença
O boletim também mostra que 27.444 novos casos de infecção foram confirmados no período. Com isso, o total de casos subiu para 5.055.888
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.