Logo Folha de Pernambuco

RÚSSIA

Putin afirma que o líder do grupo Wagner rejeitou uma de suas propostas

Motim do grupo Wagner abalou o governo da Rússia, envolvido com a guerra na Ucrânia

Vladimir Putin, presidente da RússiaVladimir Putin, presidente da Rússia - Foto: Karen Minasyan / AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que esperava ao líder do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, que seus combatentes servissem sob a autoridade oficial de outro comando, mas que ele rejeitou a oferta após o motim frustrado do grupo paramilitar.

Em uma entrevista ao jornal russo Kommersant publicada na quinta-feira (13) à noite, Putin falou sobre uma reunião com Prigozhin e os comandantes do grupo Wagner em 29 de junho no Kremlin.

Os combatentes do grupo Wagner "poderiam ter sido reunidos em um apenas lugar e satisfeitos com seu serviço. Nada mudaria para eles, ficariam emocionados pela pessoa que realmente era seu comandante todo este tempo", disse Putin.

O Kommersant explica que a pessoa citada é um comandante do grupo Wagner conhecido como "Sedoy" (cabelo grisalho), que segundo Putin foi quem realmente liderou os paramilitares na frente de batalha ucraniana durante os últimos 16 meses.

O presidente russo afirmou que muitos participantes na reunião "concordaram" com a proposta, mas que Prigozhin não aceitou a solução.

O motim do grupo Wagner abalou o governo da Rússia, envolvido com a guerra na Ucrânia.

Durante uma rebelião, os combatentes do grupo Wagner ocuparam durante várias horas o quartel-general do exército na cidade de Rostov, sul da Rússia, e seguiram centenas de milhas na direção de Moscou.

O motim terminou em 24 de junho, com um acordo para que Prigozhin viajasse para Belarus e uma proposta para que os combatentes do grupo Wagner integrassem o exército oficial, aceitassem o exílio em Belarus ou retornassem à vida civil.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter