RÚSSIA

Putin diz que atentado de Moscou foi obra de 'islamistas radicais' que tentaram fugir à Ucrânia

Segundo o líder russo, os agressores, após o ataque de sexta-feira, no qual morreram 137 pessoas, tentaram fugir para território ucraniano

Vladimir Putin realiza uma reunião sobre as medidas tomadas após um massacre na Prefeitura de Crocus, que matou mais de 130 pessoas Vladimir Putin realiza uma reunião sobre as medidas tomadas após um massacre na Prefeitura de Crocus, que matou mais de 130 pessoas  - Foto: Mikhail Metzel/POOL/AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta segunda-feira (25), que o atentado em uma casa de espetáculos perto de Moscou, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, foi cometido por "islamistas radicais" que, segundo ele, tentaram depois fugir para a Ucrânia.

"Sabemos que este crime foi cometido por islamistas radicais com uma ideologia contrária ao que o mundo islâmico vem lutando durante séculos", disse Putin em uma reunião do governo, transmitida na televisão.

"Sabemos quem cometeu esta atrocidade contra a Rússia e sua gente. O que nos interessa é o patrocinador", acrescentou.

O líder russo voltou a afirmar que os agressores, após o ataque de sexta-feira pela noite, no qual morreram pelo menos 137 pessoas, tentaram fugir para território ucraniano.

"É importante responder à pergunta de por que os terroristas, depois de seu crime, tentaram ir para a Ucrânia? Quem os esperava lá? Aqueles que apoiam o regime de Kiev não querem ser cúmplices do terror e partidários do terrorismo, mas surgem muitas perguntas", afirmou.

No fim de semana, Putin e seus serviços de segurança (FSB) não mencionaram a participação jihadista e falaram da conexão com a Ucrânia.

O governo de Kiev e os países ocidentais negaram reiteradamente qualquer participação da Ucrânia no ataque.

No entanto, na noite desta segunda, Putin voltou a insinuar que poderia ter alguma relação com Kiev.

"De imediato, nos perguntamos quem se beneficia disto? Esta atrocidade pode ser um novo vínculo com quem, desde 2014, esteve lutando contra o nosso país através do regime neonazista em Kiev", frisou.

"E os nazistas, todos sabem, nunca se esquivaram de usar os métodos mais sujos e desumanos para atingir seus objetivos", afirmou.

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