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Putin e Xi felicitam Lukashenko pela sua reeleição para um sétimo mandato em Belarus

Lukashenko, de 70 anos, que governa Belarus com mão de ferro desde 1994, foi reeleito no domingo

Os funcionários eleitorais contam os votos nas eleições presidenciais da Bielorrússia em uma seção eleitoral na capital, Minsk, em 26 de janeiro de 2025Os funcionários eleitorais contam os votos nas eleições presidenciais da Bielorrússia em uma seção eleitoral na capital, Minsk, em 26 de janeiro de 2025 - Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Os presidentes da Rússia e da China parabenizaram Alexander Lukashenko nesta segunda-feira (27) por sua reeleição para um sétimo mandato em Belarus, o que, segundo Vladimir Putin, mostra que o líder bielorrusso tem o apoio "inquestionável" do povo.

Lukashenko, de 70 anos, que governa Belarus com mão de ferro desde 1994, foi reeleito no domingo com 86,82% dos votos, de acordo com a Comissão Eleitoral, informou a agência de notícias russa Ria Novosti.

Durante seu mandato que agora chega ao fim, Lukashenko reprimiu completamente qualquer dissidência após protestos massivos contra ele em 2020. A oposição no exílio chamou a eleição de "farsa".

"Sua vitória convincente nas eleições atesta claramente sua grande autoridade política e o apoio inquestionável da população à política adotada por Belarus", disse o presidente russo, Vladimir Putin, em uma mensagem publicada no site do Kremlin.

"Ele sempre será um convidado bem-vindo e querido em solo russo (...) Espero vê-lo em breve em Moscou", acrescentou.

Belarus é um importante aliado da Rússia e seu território serviu de retaguarda para as tropas de Moscou quando elas lançaram a ofensiva na Ucrânia em fevereiro de 2022.

O presidente chinês, Xi Jinping, "enviou uma mensagem de parabéns" a Lukashenko por sua reeleição, informou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

A Comissão Eleitoral de Belarus disse que não registrou "praticamente nenhuma violação" do processo eleitoral durante a campanha.

Os principais adversários políticos de Lukashenko estão atualmente presos ou exilados.

A líder da oposição, Svetlana Tikhanovskaya, exilada na Polônia, agradeceu aos bielorrussos que se manifestaram no exterior contra Lukashenko no domingo.

"A coragem e a solidariedade deles são um lembrete poderoso de que os bielorrussos nunca deixarão de lutar pela liberdade, pela democracia e por um futuro europeu", disse ela.

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