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MUNDO

Putin quer reforçar cooperação militar com a China

Putin também elogiou a resistência de Moscou e Pequim às "pressões" ocidentais

O presidente russo, Vladimir Putin, realiza uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, por meio de um link de vídeo no Kremlin, em MoscouO presidente russo, Vladimir Putin, realiza uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, por meio de um link de vídeo no Kremlin, em Moscou - Foto: Mikhail Klimentyev / SPUTNIK / AFP

O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou nesta sexta-feira (30) seu desejo de fortalecer a cooperação militar com a China, durante uma reunião por videoconferência com seu homólogo chinês, Xi Jinping.

Na conversa, Putin também elogiou a resistência de Moscou e Pequim às "pressões" ocidentais.

"Em um contexto de pressões e provocações sem precedentes por parte do Ocidente, defendemos nossas posições de princípio", declarou Putin.

Segundo ele, "a coordenação entre Moscou e Pequim na cena internacional (...) está a serviço da criação de uma ordem mundial justa, baseada no direito internacional".

"A cooperação militar e técnica, que contribui para a segurança dos nossos países e para a manutenção da estabilidade em regiões-chave, ocupa um lugar especial" na cooperação sino-russa, frisou.

O presidente anunciou, ainda, que deseja "reforçar a cooperação entre as Forças Armadas russas e chinesas".

Alvo de duras sanções ocidentais por sua ofensiva contra a Ucrânia, a Rússia tem tentado, nos últimos meses, estreitar suas relações com a Ásia, especialmente com a China, país que, no entanto, não apoiou o ataque russo ao vizinho.

Também nesta sexta, Putin informou que Xi visitará a Rússia "na primavera" de 2023 (outono no Brasil) para uma "visita de Estado". Será a primeira desde o início da pandemia da Covid-19.

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