BRICS

Putin quer reforçar laços no BRICS diante das sanções ocidentais

O presidente russo denunciou "a aplicação permanente de novas sanções por motivos políticos"

O presidente russo, Vladimir PutinO presidente russo, Vladimir Putin - Foto: Alexey Nikolsky / Sputnik / AFP

Vladimir Putin defendeu nesta quarta-feira (22) reforçar os vínculos entre os países do chamado grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), diante das sanções ocidentais sem precedentes contra a economia russa devido ao conflito ucraniano.

"Os empresários dos nossos países são obrigados a desenvolver suas atividades em condições difíceis, já que os sócios ocidentais omitem os princípios de base da economia de mercado, do comércio livre", disse o presidente russo aos participantes do fórum econômico do BRICS, na véspera de uma cúpula telemática desses países. 

O presidente russo denunciou "a aplicação permanente de novas sanções por motivos políticos", que contradizem "o bom senso e a lógica econômica elementar".

Nesse contexto, a Rússia está "redirecionando ativamente seus fluxos comerciais e contatos econômicos estrangeiros para parceiros internacionais confiáveis, especialmente os países do BRICS", destacou Putin.

"As negociações estão em andamento para abrir lojas da rede indiana na Rússia e aumentar a participação de carros chineses (...) no mercado russo", disse ele. 

"As entregas de petróleo russo para China e Índia estão aumentando. A cooperação agrícola está se desenvolvendo de forma dinâmica", assim como a exportação de fertilizantes russos para os países do grupo, segundo o presidente russo. 

A Rússia também quer trabalhar com seus parceiros "mecanismos alternativos de transferência internacional" e uma "moeda de reserva internacional" para reduzir a dependência do dólar e do euro.

Veja também

Porta-aviões chinês se aproxima de território japonês e eleva tensões
Tensão

Porta-aviões chinês se aproxima de território japonês e eleva tensões

Portugal declara estado de calamidade com incêndios fora do controle
incêndios florestais

Portugal declara estado de calamidade com incêndios fora do controle

Newsletter