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SAÚDE

Quais são os 6 tipos queijos que ajudam a melhorar a memória?

Especialista explica que optar por esse alimento sólido à base de leite é essencial para o bom funcionamento cognitivo

Neurologista explica que, ao consumir queijo, é necessário optar pelos que possuem um baixo índice em gorduras saturadas Neurologista explica que, ao consumir queijo, é necessário optar pelos que possuem um baixo índice em gorduras saturadas  - Foto: Freepik

À medida que envelhecemos, a memória pode ter seu desempenho reduzido, comprometendo funções fundamentais como armazenar e recuperar informações, ideias, imagens, sentimentos ou acontecimentos. Por isso, é importante começar a cuidar dela com antecedência.

Entre as recomendações dos especialistas, a alimentação desempenha um papel essencial. Uma pesquisa realizada no Japão associou o consumo de queijos feta e cheddar à melhoria da memória e da função cognitiva. Mas o que faz com que esses alimentos tenham esses benefícios e quais outros tipos são recomendados?

Em entrevista ao portal Aol., o neurologista e neurocirurgião Mill Etienne explicou que, ao consumir queijo, é necessário optar pelos que possuem um baixo índice em gorduras saturadas, já que o excesso dessas gorduras aumenta o risco de desenvolver demência.

 

Queijos com menos gordura:

Cottage ou queijo de cabana: 4,3 g de gordura

Ricota ou requeijão: 11 g de gordura

Queijo fresco com baixo teor de gordura: entre 6 e 11 g de gordura

Feta: 21,5 g de gordura

Mozzarella com baixo teor de gordura: entre 10 e 20 g de gordura

Cheddar: 24 g de gordura

O médico alerta contra o consumo de queijos favorizados e processados, amplamente consumidos.

— Os queijos processados, embalados individualmente e os queijos para passar no pão podem conter a enzima diacetilo, usada para dar sabor, mas que pode causar perda de memória e doenças cerebrovasculares — diz Ettiene

O neurocirurgião também destacou que, para cuidar da saúde cerebral, é preferível escolher queijos com baixo teor de lactose, como suíço, parmesão e cheddar.

— Costumo usar queijo feta, feito com leite de cabra ou ovelha, nas minhas saladas — acrescentou.

Além de saborosos, os queijos são ricos em dois aminoácidos essenciais: triptofano e tirosina. O triptofano é um precursor da serotonina, neurotransmissor que regula o humor, enquanto a tirosina estimula a produção de dopamina, responsável pela sensação de prazer. Os queijos também fornecem vitamina B12, cálcio e fósforo, nutrientes fundamentais para o funcionamento correto do cérebro.

No entanto, Etienne recomenda que “observemos como nosso corpo reage” e tolera os alimentos.

— Se o sistema digestivo reage mal à lactose, isso também pode impactar o cérebro — explicou.

Qual o queijo ideal para fortalecer os ossos?
O queijo também beneficia os ossos, principalmente devido ao seu alto teor de cálcio. Segundo um estudo clínico publicado na revista BMJ Nutrition Prevention & Health, o queijo Jarlsberg é o mais saudável para a saúde óssea. Originado na Noruega, ele “pode ajudar a aumentar os níveis de osteocalcina, um hormônio associado à força dos ossos e dentes”, afirmaram os pesquisadores.

O estudo, que durou seis semanas, descobriu que uma porção diária de 57 g do queijo Jarlsberg pode trazer benefícios significativos ao organismo, como:

Prevenir o enfraquecimento dos ossos em condições como osteopenia e osteoporose.

Não aumentar o colesterol LDL (ruim) nem os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), podendo até os reduzir.

Melhorar a absorção de cálcio e magnésio, favorecendo a formação óssea.

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