Queima da Lapinha, nesta sexta (6), encerra ciclo natalino e abre alas para o Carnaval do Recife
Programação está prevista para começar às 17h30, no Pátio de São Pedro
Evento que exalta as tradições da cultura popular, a Queima da Lapinha ganha novamente o Pátio de São Pedro, na área central do Recife, nesta sexta-feira (6). A festividade encerra o ciclo natalino e abre alas oficialmente para o Carnaval da capital pernambucana.
Em 6 de janeiro, a liturgia da Igreja Católica celebra o Dia de Reis, também conhecido como dia da Epifania do Senhor.
A programação está prevista para começar às 17h30. Segundo a Prefeitura do Recife, 12 pastoris, três orquestras, bloco lírico, grupos de dança e passistas participam da queima.
A concentração será no Pátio do Livramento. De lá, pastoras, Dianas, borboletas, brincantes e orquestras saem em cortejo pela Duque de Caxias, Praça do Diário e Dantas Barreto, até alcançar o Pátio de São Pedro, onde a Lapinha será queimada.
Os grupos irão consagrar ao fogo os desejos e expectativas para o novo ano, que chega devolvendo o Carnaval ao Recife, após dois anos de saudade - a folia começa na capital pernambucana no próximo dia 17 de fevereiro, véspera do Sábado de Zé Pereira.
Leia também
• Eclipse solar poderá ser visto no Recife em outubro de 2023; veja detalhes
• Lar do Nenen monta quiosque solidário na Zona Sul do Recife
• Porto do Recife recebe o primeiro cruzeiro de 2023
Participarão da celebração os pastoris Lindas Ciganas, Luz do Amanhecer, Angel, Tia Marisa, Estrela Brilhante, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Menino Jesus Vovó Bibia, além das orquestras Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro e Orquestra Brasileira do Recife e do grupo Inclusão Cia de Dança.
Abrindo alas para o Carnaval, dois patrimônios vivos do Recife, o Bloco Pierrot de São José e Zenaide Bezerra, com suas passistas, também irão participar da festa, no Pátio de São Pedro, convidando o Recife a se preparar para a próxima e mais aguardada celebração do calendário cultural da cidade.
Nos últimos dois anos, por conta da pandemia de Covid-19, não houve o tradicional cortejo da Lapinha.
Trazida pelos jesuítas nos idos do século XIX, a tradição da Queima da Lapinha tem seu simbolismo relacionado à manjedoura onde nasceu o Menino Jesus e ao dia em que ele foi visitado pelos três reis magos.
Feita de folhagens secas e incensos, a lapinha é queimada para consagrar ao fogo o ciclo cultural que se encerra e abrir alas para o ciclo seguinte.