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Coronavírus

Queiroga anuncia que vacinas para crianças começam a chegar na segunda quinzena de janeiro

Ministro da Saúde, Marcelo QueirogaMinistro da Saúde, Marcelo Queiroga - Foto: Walterson Rosa/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta segunda-feira (3), que as vacinas contra a Covid-19 para aplicação em crianças de 5 a 11 anos começarão a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro.

Após o recebimento por parte do Ministério da Saúde, os imunizantes serão distribuídos ao Estados, responsáveis pelo repasse a cada um de seus municípios - como já ocorre desde o início da campanha de vacinação. Ainda não há, no entanto, um cronograma definido para o início da vacinação propriamente dita na faixa etária

"Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas [para crianças] começam a chegar e serão distribuídas", informou Queiroga a jornalistas após um evento do Ministério da Saúde.

O imunizante usado será o fabricado pela Pfizer, único aprovado até agora pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a ministração em crianças.

Queiroga disse ainda que o Brasil será um dos primeiros a distribuir vacinas para crianças. No entanto, outros países já vacinam o grupo desde ano passado, como é o caso de Estados Unidos, Israel, Alemanha, Portugal e da vizinha Argentina.

"Em relação a essa questão das crianças, ao contrário da narrativa, que é dissolvida pelos fatos, nós vamos ser um dos primeiros países a distribuir vacinas para as crianças", afirmou o ministro.

Após a aprovação da Anvisa, o Ministério da Saúde iniciou uma consulta pública sobre a vacinação pediátrica, encerrada no domingo (2). Queiroga disse que o procedimento não era "um plebiscito" ou "um referendo". 

"É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos", disse Queiroga - o Governo Federal quer que a vacinação seja previamente autorizada por prescrição médica.

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