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Bahia

Queiroga promete vacinas, médicos e medicamentos para sul da Bahia, mas não dá prazos

Quatro ministros de Bolsonaro sobrevoam áreas afetadas pelas enchentes

Enchentes na BahiaEnchentes na Bahia - Foto: Manuella Luana/AFP

Após sobrevor areas atingidas pelas enchentes na Bahia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prometeu nesta terça-feira (28), o envio de vacinas, medicamentos e médicos para atender a população atingida pelas enchentes. Ele, contudo, não deu prazos para o recebimento dos reforços e dos insumos.

"Vamos reforçar a vacina para cobertura da gripe. Vamos trazer mais 100 mil unidades dessa vacina, vacinas de hepatite A (…) toda necessidade para saúde, médicos da Força Nacional, que são médicos emergencistas, eles vão começara chegar", disse o ministro.

Mais cedo, o governador Rui Costa afirmou que várias cidades atingidas pelas enchentes estão sem medicamentos e perderam todo o estoque da vacina contra a covid-19 e outros imunizantes.

Segundo Queiroga, no começo do ano, 90 médicos que integram o programa de atenção primária, também serão disponibilizados. Queiroga destacou que esse foi um pleito do governo estadual. 

O ministro destacou que o ministério editou portaria liberando R$ 12 milhõespara áreas efetuadas pelas enchentes, sendo R$ 7 milhões para oestado da Bahia.

"Nós vamos tomar todas as providênciaspara dar suporte às autoridades de saúde do estado e dos municípios", garantiu.

Além de Queiroga, também sobrevoaram as áreas de enchente os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, da Cidadania, João Roma, e a ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Todos participaram da coletiva de imprensa com o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

João Roma ressaltou que, no momento, não estão sendo observada as cores partidárias. "De fato estamos juntos trabalhando pelo povo baiano", afirmou o ministro da Cidadania, lembrando também que outros estados são atingidos pela enchente.

O governador Rui Costa destacou que a medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões para o Ministério da Infraestrutura não prevê recursos apenas para a Bahia. Os recursos serão utilizados para reconstruir rodovias também no Amazonas, em Minas Gerais, no Pará e em São Paulo. "É preciso recurso direcionado para Bahia", cobrou o governador.

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