Rainha Elizabeth II estará ausente das celebrações da Commonwealth
Seguindo o conselho médico, a rainha teve que reduzir bastante suas aparições públicas
A rainha Elizabeth II estará ausente das celebrações do Dia da Commonwealth na segunda-feira, anunciou o Palácio de Buckingham nesta sexta-feira (11).
A cerimônia seria o primeiro ato público em meses do qual participaria a monarca, com quase 96 anos, depois de sofrer vários problemas de saúde, incluindo Covid-19. Autoridades do palácio informaram que a rainha pediu ao filho mais velho, o príncipe Charles, para representá-la.
Chefe de Estado em 15 dos 54 países dos cinco continentes que compõem a "Commonwealth", a monarca planejou assistir ao serviço religioso que é realizado anualmente nesta data na Abadia de Westminster, no centro de Londres.
Leia também
• Reino Unido simplifica procedimento de entrada para refugiados ucranianos
• Elizabeth II recebe Trudeau e mostra um buquê de flores com as cores da Ucrânia
• Rainha Elizabeth manda mensagem para as vítimas de Petrópolis pelo Instagram
Seu estado de saúde tem sido motivo de preocupação desde que os médicos a forçaram a descansar em 20 de outubro e mais tarde quando passou uma noite internada para se submeter a "exames" cuja natureza nunca foi revelada.
Desde então, a soberana realiza "tarefas leves" em seu castelo de Windsor, por recomendação dos médicos.
A rainha "manterá outros atos agendados previamente, inclusive os presenciais que tem na semana que vem", acrescentou o Palácio de Buckingham.
Elizabeth II tem prevista para 29 de março a cerimônia em memória do príncipe Philip, seu marido, falecido em abril de 2021.
Após o duro golpe da morte de seu marido em abril, o príncipe Philip, a quem ela descreveu como "seu pilar", a soberana do Reino Unido retomou uma agenda lotada ao retornar de suas férias de verão.
No entanto, seguindo o conselho médico, ele teve que reduzir bastante suas aparições públicas.
Desde o início da pandemia, Sua Majestade, a rainha vive reclusa no Castelo de Windsor, cerca de 40 km a oeste de Londres, onde celebrou a grande maioria de seus compromissos oficiais, seja online ou pessoalmente, como quando recebeu o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.
A soberana, que comemorou 70 anos no trono em 6 de fevereiro (um recorde para a monarquia britânica), apareceu nos últimos meses de vez em quando andando com uma bengala, e durante uma reunião com dois oficiais militares do alto escalão em Windsor. Em meados de fevereiro, ela reconheceu que é difícil "se mover", enquanto aponta para a perna esquerda.
Covid leve
Apesar da saúde de ferro, após sua hospitalização em outubro, a rainha cancelou vários deslocamentos importantes, como a viagem à Conferência sobre o Clima (COP26) de Glasgow, em novembro. O Palácio de Buckingham explicou então que ela sofria de problemas nas costas para justificar outro cancelamento dias depois.
A rainha, que em 6 de fevereiro completou 70 anos de reinado (um recorde para um monarca britânico), apareceu nos últimos meses caminhando com uma bengala e durante um encontro com dois altos oficiais militares em Windsor, em meados de fevereiro, admitiu que tem dificuldades para se "movimentar", apontando para a perna esquerda.
Em 20 de fevereiro, Buckingham anunciou que a rainha tinha covid-19, mas que os sintomas eram "leves".
Seu filho, o príncipe Charles, afirmou no começo de março que Elizabeth II "estava muito melhor".
Chefe de Estado em 15 dos 54 países dos cinco continentes que compõem a "Commonwealth", a monarca planejou assistir ao serviço religioso que é realizado anualmente nesta data na Abadia de Westminster, no centro de Londres.
A cerimônia da segunda-feira, para a qual foi composta uma música por ocasião dos 70 anos de reinado, seria transmitida ao vivo pela televisão.
Em junho estão previstos quatro dias de festividades para comemorar o jubileu de platina da rainha (70 anos no trono), com uma parada militar em Londres, almoços nos jardins públicos, uma reconstituição histórica de seus anos de reinado e um concerto no Palácio de Buckingham.
Desde que começou a pandemia, a monarca vive retirada no Castelo de Windsor, 40 km a oeste de Londres, onde celebrou a imensa maioria de seus compromissos oficiais, on-line ou pessoalmente, como quado recebeu na segunda-feira o premier canadense, Justin Trudeau.