Recife inaugura maior faixa de pedestres da cidade, na avenida Nossa Senhora do Carmo
Equipamento tem 34 metros de comprimento e vai proporcionar mais segurança para os que transitam a pé pela área
A travessia de pedestres que circulam no Bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, ficou facilitada. A Prefeitura do Recife (PCR) inaugurou, nesta quinta-feira (15), a maior faixa de pedestres da cidade, localizada na avenida Nossa Senhora do Carmo, com 34 metros de comprimento.
Segundo a prefeitura, o equipamento vai proporcionar mais segurança para os que transitam a pé pela área. Esse benefício deve abarcar cerca de 18.400 pedestres das proximidades.
Além da faixa, também foi implantado urbanismo tático para alargar as calçadas e fazer ilhas de refúgio para os transeuntes. A ideia é dar mais segurança na passagem, pois as pessoas podem ficar mais protegidas em áreas da avenida.
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O profissional de Informática Marcelo Lima, de 62 anos, que utiliza a faixa, acredita que agora poderá ser melhor. “Antes não tinha essas faixas e essa pintura que tem agora. Antes, a pessoa ficava propenso a acidentes e agora tem os cones. Acredito que também tenha mais segurança pra atravessar porque a pessoa pode ficar no meio”, disse.
Ao todo, são 259 metros quadrados a mais no alargamento de calçadas, além de um aumento de faixa de pedestres de 16 metros de comprimento para 34 metros de comprimento.
O projeto é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU).
Recentemente, duas outras áreas da cidade ganharam melhorias com uma estratégia parecida: a Rua Velha e o Alto José Bonifácio. Segundo a prefeitura da cidade, o uso de urbanismo tático tem sido uma estratégia para redução de sinistros de trânsito no Recife.
Ao todo, já são mais de 350 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, que já somam 30 áreas no total de acordo a PCR. Segundo registros da CTTU, o período de janeiro e fevereiro entre 2019 e 2020 registrou uma redução de 41% de sinistros com vítimas após as intervenções.
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