RECIFE

Recife inicia atendimento em centro para crianças e adolescentes em situação de rua nesta sexta (6)

Espaço funciona todos os dias da semana, das 8h às 18h

O espaço está sendo chamado de "Centro Popinho"O espaço está sendo chamado de "Centro Popinho" - Foto: Wagner Ramos/PCR

A Prefeitura do Recife inicia, a partir desta sexta-feira (6), as atividades do novo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop). O espaço, capaz de atender até 40 pessoas, é voltado para o atendimento exclusivo de crianças e adolescentes de sete anos até 17 anos e 11 meses de idade que estão desacompanhados por pais ou responsáveis. 

O espaço fica na Rua Bernardo Guimarães, nº 428, no bairro de Santo Amaro, região central da capítal pernambucana, com funcionamento todos os dias da semana, das 8h às 18h. O objetivo principal do projeto, que está sendo chamado de "Centro Popinho", por atender crianças e adolescentes, é contribuir para a redução de pessoas nessa faixa etária vivendo nas ruas do Recife ou que estão em situação de abandono.

Atividades desenvolvidas no Centro
De acordo com a Prefeitura do Recife, o Centro Popinho foi adequado para oferecer atividades atrativas para os atendidos, com elementos lúdicos, artísticos e culturais. O objetivo da metologia é promover aprendizados sociais.

Além disso, também será realizado um acompanhamento sócio-familiar dos contemplados com uma equipe multidisciplinar, composta por arte-educadores, pedagogos, assistentes sociais e psicólogos. A finalidade da ação é garantir a construção do Plano Individual de Atendimento, baseado no direito à convivência familiar e comunitária.

Abordagem do serviço
Segundo a Prefeitura do Recife, a abordagem das crianças e adolescentes que podem ser contemplados pleo espaço é feita pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas). Os profissionais realizam a busca ativa, identificando a incidência de situação de rua, trabalho infantil e casos de exploração sexual, entre outras situações de vulnerabilidade

O Seas é composto por pelo menos 40 educadores sociais que atuam nos três turnos diariamente em todos territórios da cidade. O trabalho das equipes também consiste em identificar as famílias e indivíduos com direitos violados e investigar a natureza das violações, as condições de vida, as estratégias de sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições, buscando promover ações para a reinserção familiar e comunitária.


 

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