GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Reino Unido anuncia aumento de ajuda humanitária a Gaza

Antes desta ajuda adicional, o Reino Unido planejava oferecer 27 milhões de libras

Caminhões de ajuda humanitária para a Faixa de GazaCaminhões de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza - Foto: Eyad Baba/AFP

O Reino Unido vai aumentar sua ajuda humanitária a Gaza em 20 milhões de libras (cerca de US$ 24 milhões, R$ 121 milhões na cotação atual), anunciou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, nesta segunda-feira (23), após voltar de sua viagem ao Oriente Médio.

"Já nos comprometemos a fornecer 10 milhões de libras adicionais (cerca de US$ 12 milhões, R$ 60,6 milhões) em ajuda aos civis de Gaza. Posso anunciar que iremos mais longe. Forneceremos 20 milhões de libras adicionais em ajuda humanitária a Gaza", declarou Rishi Sunak ao Parlamento britânico.

Embora tenha descrito como "progresso" a abertura "limitada" do terminal de Rafah, na fronteira com o Egito, para a entrada de caminhões de ajuda humanitária, Sunak avaliou que "não é suficiente".

"Precisamos de um fluxo contínuo de ajuda para (Gaza), que forneça água, alimentos, medicamentos e combustível tão necessários", enfatizou o primeiro-ministro.

"Manteremos a pressão diplomática", acrescentou.

Antes desta ajuda adicional, o Reino Unido planejava oferecer 27 milhões de libras (US$ 32,8 milhões, ou R$ 165,7 milhões) este ano em apoio à população de Gaza.

Até agora, três comboios de ajuda humanitária entraram no território sitiado pelos maciços bombardeios de Israel, em retaliação ao ataque do Hamas em 7 de outubro.

A ONU exige pelo menos 100 caminhões por dia para os 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro britânico também declarou que, segundo a informação coletada pelos serviços britânicos, a explosão que afetou o hospital Ahli Arab, em Gaza, em 17 de outubro, "foi provavelmente causada por um míssil, ou parte de um míssil, lançado de Gaza para Israel".

O Estado hebreu atribuiu esta explosão a um foguete defeituoso disparado de Gaza, uma teoria também apoiada pelos Estados Unidos, enquanto o Hamas culpa Israel.

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