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Crise da Ucrânia

Reino Unido está disposto a enviar mais mil soldados para lidar com crise na Ucrânia

O anúncio foi feito nesta quarta (9), pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson

Primeiro-ministro britânico, Boris JohnsonPrimeiro-ministro britânico, Boris Johnson - Foto: Jessica Taylor / UK Parliament / AFP

O Reino Unido está disposto a enviar 1.000 soldados a mais em caso de uma crise humanitária relacionada com as tensões na Ucrânia, anunciou nesta quarta-feira (9) o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que viajará nesta quinta a Bruxelas e Varsóvia.

"A Aliança precisa deixar claro que existem certos princípios que não vamos comprometer", declarou Johnson em um comunicado, citando "a segurança de todos os aliados da Otan e o direito de qualquer democracia europeia aspirar à adesão à Otan".

Proibir a adesão da Ucrânia à aliança é uma das principais exigências de segurança do presidente russo, Vladimir Putin, na atual crise.

Em Bruxelas, Johnson deve se reunir com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e em Varsóvia com o presidente polonês, Andrzej Duda, e seu primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki.

Johnson anunciou que mais 1.000 soldados britânicos poderiam dar apoio à Otan e seus aliados no caso de uma "crise humanitária", de acordo com Downing Street.

A proposta britânica para fortalecer a defesa da Otan inclui a duplicação de suas tropas na Estônia (atualmente cerca de 900 soldados), o envio de aviões de combate no sul da Europa e dois navios no Mediterrâneo oriental.

O Reino Unido anunciou esta semana o destacamento de mais 350 militares na Polônia, que se somam à centena de militares já presentes no país.

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