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Coronavírus

Reino Unido reduz nível de alerta por coronavírus

Até então, o alerta se encontrava no quinto e máximo patamar da escala

Terminal do Aeroporto de Heathrow, em LondresTerminal do Aeroporto de Heathrow, em Londres - Foto: Niklas Halle'n/AFP

As autoridades sanitárias do Reino Unido, país mais atingido pela pandemia de Covid-19 na Europa - com quase 122.000 mortos -, rebaixaram, nesta quinta-feira (25), o nível de alerta nacional pelo coronavírus.

Até então, o alerta se encontrava no quinto e máximo patamar da escala.

"Seguindo o conselho do Centro Conjunto de Biossegurança e à luz dos dados mais recentes (...) o nível de alerta do Reino Unido deve ir do nível 5 ao nível 4 em todas as quatro nações", disseram as autoridades médicas da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Diante de uma nova onda de infecções após a descoberta, em dezembro, de uma cepa muito mais contagiosa do coronavírus, o Reino Unido está em um terceiro confinamento desde o início de janeiro. Ele deve começar a ser suspenso em 8 de março com a reabertura das escolas.

"Os serviços de saúde das quatro nações continuam sob grande pressão, com um número elevado de pacientes hospitalizados", comentaram, porém, as autoridades médicas.

"No entanto, graças aos esforços dos cidadãos, vemos agora que os números estão diminuindo constantemente, e a ameaça de que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) e outros serviços de saúde sejam sobrecarregados diminuiu em um período de 21 dias", disseram.

O Reino Unido, com uma população de 66 milhões de habitantes, tem apostado numa campanha de vacinação massiva anticovid, que começou em 8 de dezembro.

Desde então, pelo menos uma dose das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford foi injetada em 18,2 milhões de pessoas, incluindo todas as pessoas com mais de 70 anos de idade, profissionais da saúde e pacientes com doenças crônicas.

"Com o passar do tempo, as vacinas terão um grande impacto e incentivamos todos a se vacinarem no momento que receberem a oferta. Porém, por enquanto é muito importante que todos - vacinados ou não - fiquem atentos e sigam as orientações", frisaram os responsáveis médicos.

O plano de desconfinamento gradual anunciado na segunda-feira pelo primeiro-ministro Boris Johnson não prevê o levantamento total das restrições antes do final de junho.

"Não devemos ter ilusões: as taxas de transmissão, as pressões hospitalares e os óbitos ainda são muito elevados", alertou o comunicado do Ministério da Saúde, agradecendo aos profissionais da saúde "pelo seu imenso esforço, competência e profissionalismo".

Até a quarta-feira, o país registrava 121.747 mortes confirmadas pela Covid-19.

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