TUBARÃO

Reitor detalha parceria de universidades e Estado nos estudos dos tubarões e descarta uso de redes

Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) foi retomado, com apoio da UFRPE, UFPE e UPE

Universidades firmam parceria com Governo do Estado em retomada do CemitUniversidades firmam parceria com Governo do Estado em retomada do Cemit - Foto: Janaina Pepeu/Secom

As universidades Federal de Pernambuco (UFPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade de Pernambuco (UPE) participarão da retomada do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), parado desde 2015. Na manhã desta terça (7), a governadora do Estado, Raquel Lyra (PSDB), assinou um protocolo de intenções com a instituições de ensino, visando a cooperação técnica e científica para estudar e monitorar os tubarões no litoral pernambucano. O Comitê, antes subordinado à Secretaria de Defesa Social (SDS), foi transferido para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

“O convênio tinha sido finalizado, ficando com a SDS, mas sem a presença da Rural. Agora, com essa alteração, voltamos a fazer parte dos processos decisórios, solicitando também que a UFPE e UPE participassem. “Conhecemos 90% dos problemas porque estudamos isso há 40 anos. Na década de 90, os indicadores eram altíssimos, e eles caíram após a instalação do Cemit. Com dados, conseguiremos não combater, mas sim aprender com o processo de convivência com os tubarões. Os animais não vão sair de lá porque é o habitat deles. O que precisamos é criar um mecanismo de proteção à população”, afirmou o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão.



O reitor explicou como será o processo de estudo e descartou a hipótese do uso de redes para impedir a aproximação de tubarões nas áreas de banho do litoral. “Vamos identificar o quantitativo de espécies, incorporar e analisar por drones para ver o 'caminhar' desses tubarões.  Somos contra o uso de redes. Quando trouxemos especialistas da Austrália e da África do Sul eles também foram contra. Isso causaria danos aos animais e ao ecossistema. É uma proteção ilusória”, ressaltou.

 

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