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Relâmpagos e trovões no Recife e na RMR: Apac explica fenômenos registrados no domingo (26)

Na Capital, as precipitações acumularam 51,6 milímetros nas últimas 24 horas

Relâmpagos e fortes trovões registrados no domingo (26) Relâmpagos e fortes trovões registrados no domingo (26)  - Foto: Instagram/Reprodução/Recife Clima

Os frequentes relâmpagos e os fortes trovões registrados no domingo (26) assustaram moradores do Recife e da Região Metropolitana.

Os clarões no céu e os estrondos, vistos e ouvidos de diferentes localidades, foram provocados pelas nuvens cumulonimbus, segundo explicou a meteorologista Aparecida Fernandes, da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Na Capital pernambucana, há relatos nos bairros de Boa Viagem e Ibura, na Zona Sul; Torre e Iputinga, na Zona Oeste; e Espinheiro, na Zona Norte. A data foi marcada por chuva forte e céu nublado na maior parte da Cidade.

No Recife, as precipitações acumularam 51,6 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da Apac. Um alerta de chuvas moderadas, válido até esta segunda-feira (27), foi emitido.

“Os trovões normalmente ocorrem quando o desenvolvimento da nuvem fica mais intenso. Nuvem do tipo cumulonimbus tem movimento ascendente, descendente, tem gelo, e todo movimento e atrito de partículas intensificam a probabilidade de descargas elétricas”, informou a meteorologista.

Ainda segundo Aparecida Fernandes, a densidade elétrica dentro da nuvem chega a ser tão intensa que ela precisa descarregar, gerando os raios. Já o trovão é o som da descarga de eletricidade.

“Primeiro você vê o raio, depois escuta o trovão. A velocidade da luz é maior do que a velocidade do som. Quando tem um raio, tem uma descarga elétrica e uma expansão do ar, o que provoca o som do trovão. Às vezes, você nem vê o raio, só escuta o trovão, porque a velocidade do som vai se deslocando”, destalhou a especialista.

A meteorologista também informou que o sistema meteorológico Vórtice Ciclônico de Altos Níveis é o responsável pelas últimas chuvas registradas e seguirá atuando na Região Metropolitana e Zonas da Mata Norte e Sul até esta terça-feira (28).

“Ele está se descolando, mas outros sistemas também atuam, como o Distúrbio de Leste, que também está causando chuvas”, afirmou Aparecida Fernandes, destacando que chuvas fortes no mês de janeiro não são comuns.

“No mês de janeiro, não é comum ter tanta chuva aqui na região do Litoral e Zona da Mata, porque é um período mais seco, mas é comum chover no Sertão. Porém, este ano, nós estamos tendo essas chuvas devido ao Vórtice Ciclônico, que está atuando mais intensamente aqui no Nordeste”, esclareceu.

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