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Relatório aponta erros em atentado de julho contra Donald Trump

Trump realizava um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, quando foi alvo de um tiro

O candidato republicano Donald Trump com sangue no rostoO candidato republicano Donald Trump com sangue no rosto - Foto: Rebecca Droke/AFP

O Serviço Secreto dos EUA admitiu uma série de falhas de segurança ao revisar sua atuação no comício do ex-presidente Donald Trump, em 13 de julho, que acabou com uma tentativa de assassinato do republicano.

Um relatório, feito pelo próprio Serviço Secreto, divulgado ontem, é o primeiro sobre o ataque. Na ocasião, Trump realizava um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, quando foi alvo de um tiro, que acertou de raspão sua orelha direita.

A análise interna constatou que os agentes não usaram a tecnologia que poderia ter detectado o agressor quando ele sobrevoou o local do comício com um drone antes do ataque. A equipe de proteção de Trump também não tinha ideia de que a polícia estava procurando freneticamente por uma pessoa suspeita, até que os tiros foram disparados contra a multidão.

Fracasso
O atirador, Thomas Matthew Crooks, abriu fogo de um terraço próximo do palanque. O Serviço Secreto, principal agência encarregada da segurança de presidentes, ex-líderes e outras autoridades de alto escalão dos EUA, nunca orientou a polícia local a vigiar um telhado próximo, embora os atiradores estivessem dispostos a fazê-lo, segundo o relatório.

A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, admitiu que se tratou do "maior fracasso operacional em décadas". Ela renunciou ao cargo dias depois do atentado.

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