2° Avião da FAB pousa em Beirute para missão de repatriação
FAB ainda não divulgou número de pessoas que serão resgatadas
A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), pousou em Beirute, no Líbano, às 10h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira (7).
Além do resgate de brasileiros como parte da Operação Raízes do Cedro, a aeronave também foi empregada para levar doações de insumos de saúde do governo brasileiro ao Líbano: 20 mil seringas com agulhas e 4 mil agulhas individuais.
A FAB ainda não divulgou o número de brasileiros que estarão no segundo voo de repatriação.
Fumaça de suposto bombardeio nos arredores de Beirute com vista do avião da FAB | foto: Divulgação/FABDe acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, a Operação Raízes do Cedro terá caráter continuado com o intuito de repatriar, por semana, cerca de 500 brasileiros. A expectativa é que o novo grupo de repatriados chegue ao Brasil na terça-feira (8), por volta das 10h.
Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) contabiliza cerca de 3 mil brasileiros que desejam deixar o país, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel.
Leia também
• Avião decola rumo ao Líbano para nova repatriação de brasileiros; voo leva doações
• Primeiro voo de repatriação de brasileiros no Líbano pousa em Beirute; veja
• Voo de repatriação de brasileiros no Líbano já decolou de Lisboa para Beirute, diz FAB
Primeira fase
Os primeiros 229 brasileiros repatriados chegaram na manhã de domingo (6) na Base Aérea de São Paulo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou o grupo. Logo após o desembarque, ele fez um rápido discurso criticando o posicionamento de Israel de "matar inocentes, mulheres e crianças, sem nenhum respeito pela vida humana".
"O Brasil é um país generoso e não tem contencioso com nenhum país do mundo porque a gente não deseja guerra. A guerra só destrói. O que constrói é a paz", disse o presidente.
Veja também
Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
