Repórter da Folha de Pernambuco recebe Medalha de Mérito da OAB-PE
Jaqueline Fraga, repórter e escritora, foi a homenageada na categoria Jornalismo
A OAB Pernambuco, por meio da Comissão da Mulher Advogada (CMA), realizou nesta quinta-feira (09) a cerimônia de outorga da Medalha do Mérito Heroínas de Tejucupapo. A tradicional comenda é destinada a mulheres que se destacaram em suas áreas de atuação.
Ao todo, 11 mulheres foram homenageadas. Das áreas de Direito, Medicina e Saúde, Cultura, Educação, Negócios, Política, Personalidade e Liderança, Defesa da Mulher, Ação Social e Homenagem Especial. Na categoria Jornalismo, a jornalista e escritora Jaqueline Fraga, repórter da Folha de Pernambuco, foi quem recebeu a medalha.
Autora dos livros “Negra Sou: a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho" e "Big Gatilho: Um livro de poesias inspirado no BBB 21", Jaqueline acredita que ser premiada pela relevância dos serviços prestados à sociedade na área de jornalismo é uma das maiores honrarias que uma jornalista pode ter.
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"Para mim, é uma honra e um orgulho gigantes ser reconhecida e homenageada pelo meu trabalho enquanto jornalista com a Medalha Heroínas de Tejucupapo, que carrega tanto significado, simbologia e tradição", disse a repórter.
"Agradeço a Folha de Pernambuco, em especial e em nome da editora-chefe, Leusa Santos, quem primeiro me abriu as portas da redação. E compartilho esta premiação com minhas colegas e meus colegas repórteres e todas e todos que fazem parte da Folha. Juntos, nos empenhamos para fazer dia a dia um jornalismo de qualidade e responsável. Ter esse reconhecimento por parte dessa premiação, vinda de uma instituição tão importante para a sociedade quanto a OAB, me faz ter a certeza de que estamos no caminho certo e também de que ainda há muito por fazer", completou.
Batalha de Tejucupapo
O nome da medalha outorgada pela OAB-PE é uma referência a uma batalha em Pernambuco ocorrida no século 17, durante a invasão holandesa, e que foi protagonizada por mulheres. Tejucupapo é um pequeno distrito de Goiana (Mata Norte) e ficou conhecido por ser um cenário de uma das mais épicas batalhas, a Batalha de Tejucupapo, quando as mulheres resistiram aos ataques dos holandeses, que estavam em busca de comida e bens, enquanto a maioria dos homens da então vila estava fora, no Recife.
Munidas de paus, pedras, água fervente e pimenta, as mulheres criaram trincheiras para dificultar o acesso dos invasores, saindo, assim, vitoriosas. Elas foram lideradas pelas heroínas Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Maria Joaquina, tornando-se referência na luta feminina na história de Pernambuco.