GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Representante da ONU visita Israel após acusações de abuso sexual atribuídas ao Hamas

Israel acusa as organizações internacionais de terem demorado a reagir

Funcionário de um restaurante vazio à espera de clientes numa rua de Byblos, cidade histórica no litoral do Líbano, que sofre com a falta de turistas agravada pela guerra entre Israel e Hamas Funcionário de um restaurante vazio à espera de clientes numa rua de Byblos, cidade histórica no litoral do Líbano, que sofre com a falta de turistas agravada pela guerra entre Israel e Hamas  - Foto: Joseph Eid / AFP

A representante especial da ONU para a violência sexual em tempos de conflito, Pramila Patten, iniciou, nesta segunda-feira (29), uma visita a Israel, que acusa o Hamas de abusos sexuais e estupros durante o ataque de 7 de outubro.

O Hamas negou as acusações de Israel, que incluem atos de mutilação genital, abuso sexual de menores e necrofilia supostamente cometidos durante o ataque a vários pontos do sul de Israel por comandos do movimento palestino.

As acusações têm como base depoimentos cada vez mais numerosos, recolhidos em uma investigação aprofundada publicada em dezembro pelo jornal americano The New York Times.

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Neste sentido, o Ministério das Relações Exteriores israelense afirmou, nesta segunda-feira, que a visita de Pramila Patten se enquadra em um contexto em que "os órgãos das Nações Unidas (…) ignoram relatos sobre os casos atrozes que foram descobertos".

Durante a sua visita, Patten se reunirá com "sobreviventes, testemunhas, profissionais de saúde e representantes da polícia e de outras forças de segurança, para recolher provas", disse o ministério israelense.

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