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Coronavírus

Residentes do Hospital Universitário de Petrolina cobram vacinação contra Covid-19

Secretaria de Saúde informa que profissionais serão imunizados quando chegarem doses

Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) - Foto: Divulgação

Em atividade desde o dia 1º de março, residentes do primeiro ano de Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia do Hospital Universitário de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, cobram a vacinação contra a Covid-19.

Segundo a residente em Enfermagem Tathianne Veloso, quando a turma iniciou o trabalho no hospital, foram solicitados os dados dos residentes para a vacinação, mas, até agora, não houve nenhum retorno concreto.

Enquanto isso, os profissionais seguem os plantões de 60 horas semanais sem nenhuma expectativa de quando serão imunizados.

"Toda semana a gente pede atualização e dizem que a secretaria está tentando ver uma data possível porque estão vendo o quantitativo de vacinas. Temos conhecimento que todos os profissionais da emergência, da sala vermelha, já são vacinados. Os residentes do segundo ano já tomaram a vacina e só a gente está nesse impasse", disse Tathianne.

Apesar de o Hospital Universitário ser administrado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a responsabilidade da aplicação das vacinas é da Secretaria de Saúde de Petrolina.

Por meio de nota enviada à reportagem, a Prefeitura de Petrolina informou que os residentes que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 "serão vacinados conforme o cronograma de vacinação e de acordo com a chegada de novas doses da vacina". 

"A Secretaria de Saúde vem fazendo um levantamento para definir a data da vacinação deste público e também reconhece a importância desses residentes em cada espaço de atendimento e na luta contra a Covid-19", informou a pasta.

"Liguei para a secretaria, falei com a responsável, disseram que haviam enviado a lista junto com os acadêmicos, mas residentes não são acadêmicos. Passamos 12 horas todos os dias, são 60 horas semanais junto a um paciente. Podemos tanto ser um vetor da Covid quanto se contaminar com pacientes que a gente nem sabe se tem Covid", continuou Tathianne.

A residente ainda afirma que, quando tentam fazer o agendamento da vacinação pelo site disponibilizado pela prefeitura, o sistema também informa que não há data.

"Quando a gente coloca o local de trabalho, aparece que não tem data para vacinar, quando nós somos profissionais de saúde, todos são formados e estamos na linha de frente. Pediram uma nova lista, que foi enviada. Mais uma semana se passou e não temos nenhuma atualização", finalizou a residente.

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