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Resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre "não ajudaria", diz EUA

O embaixador adjunto dos Estados Unidos declarou que "qualquer elemento adicional sobre a situação atual provavelmente não vai mudar a situação sobre o terreno"

Conselho de Segurança da ONU Conselho de Segurança da ONU  - Foto: Angela Weiss/AFP

Uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) "não ajudaria", afirmou, nesta quarta-feira (29), o embaixador adjunto dos Estados Unidos, em resposta a um projeto da Argélia que exige um cessar-fogo e o fim imediato da ofensiva israelense em Rafah.

"Dizemos a todo momento que qualquer elemento adicional sobre a situação atual provavelmente não ajudará, não vai mudar a situação sobre o terreno", declarou Robert Wood a jornalistas.
 

A Argélia distribuiu na terça-feira aos demais membros do Conselho um projeto de resolução no qual pede que "Israel, o poderoso ocupante, deve deter imediatamente sua ofensiva militar e qualquer outra ação em Rafah", segundo o texto consultado pela AFP.

Essa iniciativa sobre a qual não está prevista nenhuma votação até agora, também exige "um cessar-fogo imediato respeitado por todas as partes" e "a liberação incondicional de todos os reféns" das mãos do grupo islamista palestino Hamas.

"Não acreditamos que uma nova resolução vá mudar a dinâmica sobre o terreno", insistiu Robert Wood, ao reiterar que os Estados Unidos são a favor de negociações na região para alcançar uma trégua.

Os Estados Unidos não duvidam em utilizar seu poder de veto no Conselho para proteger seu tradicional aliado Israel.

No início de maio, as negociações indiretas entre Israel e Hamas, com mediação do Catar, Egito e Estados Unidos, não levaram a um acordo de trégua associado à liberação dos reféns e dos prisioneiros palestinos presos por Israel.

Durante uma reunião nesta quarta-feira sobre a situação em Gaza, diversos membros do Conselho de Segurança destacaram o caráter vinculante da decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que ordenou a Israel em 24 de maio parar imediatamente sua ofensiva militar em Rafah.

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