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Réveillon do Rio terá eventos espalhados para reduzir aglomeração

Prefeitura diz que a medida visa 'evitar o contágio em massa'

Fogos de artifícioFogos de artifício - Foto: abriel Monteiro/SECOM

Ainda em busca de um formato para a sua tradicional festa de réveillon, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta quarta-feira (5) que a festa deve ser espalhada pela cidade para formar aglomerações menores, que facilitem o deslocamento e a fiscalização das medidas de segurança impostas pela pandemia. Além disso, a celebração deve contar com momentos de silêncio pelas vítimas da Covid-19 e de homenagem aos médicos e outros profissionais.

As aglomerações que ocorrem em eventos como shows e festas são consideradas arriscadas por especialistas e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma vez que facilitam a circulação do coronavírus, que entra no corpo humano principalmente pelo sistema respiratório. 

A queima de fogos e os shows que costumam marcar a virada do ano - dia 31 de dezembro - na praia de Copacabana devem ser transmitidos pela internet, e, segundo o prefeito Marcelo Crivella, outros pontos da cidade, como o Cristo Redentor e as praias de Botafogo e Barra da Tijuca, também devem receber as atrações principais.

O prefeito disse que a medida visa a "evitar o contágio em massa". "Vamos espalhar nossos eventos para que a gente possa ter os dois milhões de pessoas que atualmente temos no [réveillon do] Rio, mas em locais mais separados, evitando grandes aglomerações no transporte e também na região da praia", ponderou.

Queima de fogos
A realização de festas de réveillon em diversos pontos do Rio não é uma novidade. No ano passado, por exemplo, além de Copacabana, houve palcos na praia do Flamengo, Ilha de Paquetá, Ilha do Governador, Parque de Madureira, Sepetiba, Guaratiba, Piscinão de Ramos e Penha. Já na Barra da Tijuca, foram 12 pontos de queima de fogos, com duração de 5 a 15 minutos.

A prefeitura afirmou, ainda, que os detalhes de como será a comemoração ainda estão sendo discutidos pela Riotur, o setor hoteleiro e o comitê científico que têm deliberado sobre as medidas de prevenção à Covid-19 na cidade.

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