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Empresário Rodrigo Carvalheira é indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco em três inquéritos

O empresário de 34 anos está preso desde a última quinta-feira (11)

Empresário Rodrigo CarvalheiraEmpresário Rodrigo Carvalheira - Foto: Redes Sociais/Reprodução

Preso desde a quinta-feira (11), o empresário Rodrigo Carvalheira foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) em três inquéritos. A corporação informou que os processos foram remetidos ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na última segunda-feira (15). 

Rodrigo Carvalheira foi denunciado por três mulheres por crimes de violência sexual cometidos em 2006, 2009 e 2019. O acusado foi enquadrado no artigo 217-A, que define a vulnerabilidade das vítimas em não ter condições de consentir com o ato sexual. 
 
Procurada pela Folha de Pernambuco nesta terça-feira (16), a Polícia Civil não detalhou mais informações sobre os inquéritos pelo motivo de que os "casos correm em segredo de justiça".

A Folha de Pernambuco questionou o Ministério Público, mas não obteve respostas até a publicação da reportagem.

A defesa de Rodrigo Carvalheira também foi procurada, mas não comentou sobre o indiciamento do empresário. 

Relembre o caso 
O empresário Rodrigo Carvalheira foi preso na manhã da última quinta-feira (11), em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ele foi autuado por crimes contra mulheres.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), equipes da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor do empresário de 34 anos.

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que os casos de violência doméstica e sexual contra a mulher correm em segredo de justiça, visando preservar a intimidade da vítima. Além disso, o acesso aos dados está limitado apenas às partes envolvidas e aos seus respectivos advogados/representantes legais.

O empresário foi levado para a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, na área central da Capital pernambucana, e, em seguida, ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para realizar exame de corpo de delito. Após isso, foi encaminhado ao Cotel. 

O acusado foi enquadrado no artigo 217-A, que define a vulnerabilidade das vítimas em não ter condições de consentir com o ato sexual. Uma delas, que seria a de 2019, denuncia que Rodrigo colocou um remédio dentro da sua boca quando se encontraram. A defesa nega as acusações.

Por meio de nota, a produtora de eventos Carvalheira informou que foi surpreendida com diversas notícias que ligavam a empresa a Rodrigo Carvalheira e negou relação. “Não existe nenhum tipo de relação do empresário com a Carvalheira”, afirmou o sócio Eduardo Carvalheira.

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