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Recife

Rodrigo Carvalheira é preso pela segunda vez, no Recife

O empresário Rodrigo Carvalheira responde pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável

Rodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vezRodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vez - Foto: Reprodução/Instagram

O empresário Rodrigo Carvalheira foi preso pela segunda vez, na manhã desta quinta-feira (6).

Na última semana, ele foi indiciado pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Ao todo, cinco pessoas procuraram a polícia para prestar queixa contra ele.

Segundo a defesa, o empresário foi preso novamente sob a acusação de ter conversado, em dezembro do ano passado, com o pai de uma dessas testemunhas.

Em contato com a Folha de Pernambuco, os advogados de Carvalheira, Wilibrando de Albuquerque,  Thiago Guimarães e Dhyego Lima, afirmaram que as alegações não interferem no processo e repudiaram a prisão.

"É um absurdo (a prisão). O novo motivo diz respeito à conversa travada em dezembro do ano de 2023 entre Rodrigo e o pai de uma amiga! A investigação já acabou! A denuncia já foi oferecida! Qual risco? Rodrigo não intimidou absolutamente ninguém!", afirmaram, por meio de nota.

Além disso, a defesa do empresário também reforçou que "conforme a Constituição Federal Brasileira, todos são iguais perante a lei, com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados em qualquer circunstância".

Os advogados também disseram que esperam que "sejam respeitados os princípios de justiça, transparência e equidade, e que Rodrigo Dib Carvalheira tenha garantido seu direito a uma defesa justa e imparcial".

Procurada, a Polícia Civil de Pernambuco informou que o empresário, de 34 anos, foi preso no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Ele foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) e, em seguida, será recolhido ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

Relembre o caso
Rodrigo Carvalheira foi preso pela primeira vez preventivamente no dia 11 de abril, quando foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife.

A soltura veio pouco tempo depois, no dia 17 do mesmo mês, após conseguir alvará frente ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

De acordo com a polícia, o acusado mantinha relação de amizade com as vítimas. Primeiro, duas mulheres procuraram a corporação para denunciá-lo.

Após a prisão, mais três pessoas depuseram contra Carvalheira pelos mesmos crimes, que teriama acontecido nos anos de 2005, 2006, 2009 e dois deles em 2019.

Vale ressaltar, no entanto, que os crimes de 2005 e 2006 foram prescritos. Dentro do direito, a prescrição se dá pela expiração do templo limite para se apresentar uma denúncia.

Com isso, o Estado não pode punir o criminoso, mas isso não nega que o delito tenha acontecido.

Os cinco inquéritos instaurados pela polícia foram remetidos ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que indiciou Rodrigo Carvalheira por um crime de estupro e dois de estupro de vulnerável.

Segundo a polícia, o modus operandi de Carvalheira seria cometer os crimes, na maioria, aproveitando momentos de inconsciência das vítimas, que as tornaram vulneráveis. 

Uma delas, inclusive, afirma que o empresário colocou um remédio dentro da boca dela quando se encontraram. A defesa nega as acusações.

Confira, abaixo, a nota da defesa de Rodrigo Carvalheira na íntegra:
É um absurdo (a prisão). O novo motivo diz respeito a conversa travada em dezembro do ano de 2023 entre Rodrigo e o pai de uma amiga! A investigação já acabou! A denuncia já foi oferecida! Qual risco? Rodrigo não intimidou absolutamente ninguém!

Novamente, reforçamos que, conforme a Constituição Federal Brasileira, todos são iguais perante a lei, com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados em qualquer circunstância. As diretrizes processuais estabelecidas visam garantir a lisura e honestidade do sistema judicial, algo que claramente está sendo comprometido no presente caso.

Exigimos que sejam respeitados os princípios de justiça, transparência e equidade, e que Rodrigo Dib Carvalheira tenha garantido seu direito a uma defesa justa e imparcial. Repudiamos veementemente as acusações infundadas e esperamos que a verdade prevaleça, assegurando a integridade e os direitos fundamentais de Rodrigo.

Confira, abaixo, a nota da Polícia Civil de Pernambuco na íntegra:
A Polícia Civil de Pernambuco informa que, por meio de equipe da 1a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher- Santo Amaro, deu cumprimento a Mandado de Prisão expedido pela 18a Vara Criminal da Capital em desfavor de um homem, de 34 anos. A prisão foi efetuada, na manhã desta quinta-feira (06), no bairro de Boa Viagem, Recife. O acusado segue no momento para o Instituto de Medicina Legal (IML) e, em seguida, será recolhido ao COTEL.

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