caso marielle

Ronnie Lessa disse em delação que foi contratado por intermédio de PM morto durante investigações

Investigação que revelou intensa convivência entre Macalé e Chiquinho Brazão

Lessa foi preso em março de 2019 pelo assassinato da vereadora Marielle FrancoLessa foi preso em março de 2019 pelo assassinato da vereadora Marielle Franco - Foto: Divulgação

O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que Ronnie Lessa declarou, em acordo de delação premiada, que a contratação dos executores da morte de Marielle se deu por intermediação de Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé. Segundo Lessa, Macalé mantinha relação de amizade próxima com os irmãos Brazão — Chiquinho Brazão e Domingos Brazão —, desde o início dos anos 2000.

A versão de Ronnie Lessa foi confirmada pela investigação que revelou intensa convivência entre “Macalé” e “Chiquinho Brazão”, tanto pela existência de interesses comuns quanto pela gestão ilícita de áreas de milícia.

A investigação reuniu documentos que mostram que desde 2008, Edmilson Macalé atuava como miliciano em áreas que se encontram sob autoridade informal dos irmãos Brazão, a exemplo do bairro de Osvaldo Cruz.

Em coletiva de imprensa, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, também afirmou que intermediários do homicídio de Marielle foram mortos como queima de arquivo nos últimos seis anos.

– Intermediários foram assassinados no intercurso de 6 anos – disse Andrei.

Um deles foi Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé, que foi morto em novembro de 2021. Macalé é apontado pelas investigações como um elo entre os mandantes e os executores de Marielle.

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