Rotina de americana que precisa se alimentar por sonda após contrair Covid-19 viraliza
A jovem de 19 anos sofreu diversas complicações após ser internada com a doença
Uma jovem de 19 anos compartilha com seus 272 mil seguidores na plataforma TikTok a sua rotina de cuidados e alimentação diária após uma série de complicações causadas por precisar ser internada quando contraiu Covid-19 longa.
De acordo com Lilly Downs, dos Estados Unidos, ela sofreu uma gastroparesia, doença gástrica que impede a movimentação correta dos músculos do estômago e intestinos, por isso, precisa se alimentar por uma sonda. Além disso, também tem um cateter permanente no peito, para administração de medicamentos, diálise e coleta de sangue.
@lillydowns Sorry I really love editing these so here's another #nightroutine #tubefed #tpn #jtube #gtube #centralline #zofran original sound - lilly downs
"Eu era uma jovem de 16 anos saudável. Estava sempre jogando futebol, saindo com as minhas amigas ou estudante, até contrair o Covid", escreve Lilly em sua página, ao contar sua história, que tomou um rumo inesperado ao ser infectada pelo vírus em novembro de 2020.
Leia também
• Vírus sincicial respiratório tem causado mais mortes de crianças pequenas do que covid-19 no Brasil
• Vacinas da dengue, gripe e Covid serão isentas de imposto, com Reforma Tributária
Outro problema derivado da doença, segundo o seu relato, foi o aparecimento de distúrbios autoimunes como a neuropatia de pequenas fibras, que causa coceira e dor na pele, e a espondilite anquilosante, uma artrite inflamatória que afeta diretamente a coluna vertebral.
Por isso, seu dia a dia consiste na utilização de diversos aparatos médicos que focam principalmente na dificuldade de digestão causada pela gastroparesia. Durante a versão noturna dos cuidados, ela utiliza a terapia intravenosa. Isso significa que Lilly reúne os remédios que precisa em seringas (no caso de não serem líquidos, ela os insere em um moedor e depois os adiciona a um líquido) para tomá-los através do cateter ligado ao seu corpo.
"Já se passaram três anos desde que eu podia ir para a cama sem precisar tomar medicamentos ou ter algum tipo de rotina extensa durante a noite. Isso é tão estranho de pensar", Lilly narra em um dos vídeos no qual mostra como é o seu fim do dia.