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guerra na ucrânia

Rússia afirma que destruiu "último navio de guerra" da Ucrânia; vídeo mostra bombardeio

Embarcação Olefirenko estava ancorada no porto de Odessa, no sul ucraniano

Vídeo que circula nas redes sociais mostra ataque a navio ucraniano Vídeo que circula nas redes sociais mostra ataque a navio ucraniano  - Foto: Reprodução/Twitter

O exército da Rússia afirmou nesta quarta-feira (31) que destruiu o último grande navio de guerra da Marinha da Ucrânia, que estava ancorado no porto de Odessa, sul do país.

"Um ataque de alta precisão da Força Aérea russa na área de ancoragem no porto de Odessa destruiu o último navio de guerra da marinha ucraniana, o 'Yuri Olefirenko'", informou o exército russo em seu boletim diário.

De acordo com as autoridades russas, o bombardeio ocorreu em 29 de maio. Segundo a AFP, um porta-voz da Marinha ucraniana se recusou a comentar o caso. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do bombardeio.

"Yuri Olefirenko" é um navio usado para o desembarque de tropas. Seu nome original era "Kirovograd" e foi renomeado em 2016 para homenagear um oficial ucraniano morto em 2015 perto da cidade de Mariupol, no sudeste do país.

Em junho de 2022, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky condecorou a tripulação do navio por seu "heroísmo" durante a ofensiva do exército russo. A embarcação foi usada em 2014 para evacuar militares ucranianos após a anexação da península da Crimeia pela Rússia.

Nas últimas semanas, os bombardeios e incursões na Rússia se multiplicaram. Kiev afirma estar preparando uma grande contraofensiva para repelir as forças russas dos territórios que ocupa na Ucrânia.

Ataques se intensificam, e crianças são retiradas de fronteira
As autoridades russas anunciaram, nesta quarta-feira, que começaram a retirar crianças de algumas zonas fronteiriças com a Ucrânia, alvo de intensos bombardeios nos últimos dias.

"A partir de hoje, estamos retirando nossas crianças dos distritos de Shebekinskii e Graivoronskii" disse o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.

Segundo ele, um primeiro grupo vai ser enviado hoje para Voronezh, uma cidade situada a cerca de 250 quilômetros a nordeste.

Foi também na região de Belgorod que vários homens armados procedentes da Ucrânia entraram na semana passada. Esta incursão chocou o país e expôs as dificuldades de Moscou em proteger sua fronteira.

Desde então, várias zonas desta região têm sido alvo de intensos disparos de morteiros, artilharia e ataques de drones, segundo as autoridades locais.

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