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Guerra

Rússia afirma ter impedido ataque ucraniano a um de seus navios de guerra

De acordo com Moscou, o ataque aconteceu enquanto o navio russo "executava tarefas para garantir a segurança do funcionamento dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream"

Vários incidentes com navios de guerra ou aviões russos aconteceram no Mar NegroVários incidentes com navios de guerra ou aviões russos aconteceram no Mar Negro - Foto: Natalia Kolesnikova / AFP

A Rússia disse, nesta quarta-feira (24), ter impedido um ataque lançado por três lanchas ucranianas sem piloto contra um de seus navios de guerra na zona econômica marítima da Turquia – o mais recente de uma série de atos de sabotagem que Moscou atribui a Kiev.

"Hoje, às 5h30 (23h30 no horário de Brasília), as Forças Armadas da Ucrânia tentaram atacar, sem sucesso, o navio 'Ivan Khurs', da Frota do Mar Negro, usando lanchas sem piloto (...) na zona econômica exclusiva da Turquia", informou o Ministério de Defesa da Rússia no Telegram.

De acordo com Moscou, o ataque aconteceu enquanto o navio russo "executava tarefas para garantir a segurança do funcionamento dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream", usados pela Rússia para exportar gás para a Turquia.

"Todas as embarcações inimigas foram destruídas com tiros de armas convencionais do navio russo, a 140 quilômetros a noroeste do estreito de Bósforo", especificou o ministério russo.

A Turquia não fez comentários sobre o caso até o momento.

Vários incidentes com navios de guerra ou aviões russos aconteceram no Mar Negro desde o início da ofensiva na Ucrânia, em 22 de fevereiro de 2022.

Em março deste ano, dois caças russos interceptaram um drone americano sobre o Mar Negro e o derrubaram. O episódio levou a uma breve escalada de tensões entre Washington e Moscou.

Em abril de 2022, a Ucrânia afirmou ter afundado o cruzador russo "Moskva" com mísseis, embora a Rússia tenha alegado que o acidente foi causado pela munição a bordo do navio.

A área também é utilizada para a exportação de grãos ucranianos –  cruciais para os países africanos e asiáticos –, graças a um acordo patrocinado pela ONU e pela Turquia. Na semana passada, esse pacto foi prorrogado por dois meses.

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