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Armas Químicas

Rússia 'pagará alto preço se usar armas químicas' na Ucrânia, afirma Biden

O Ocidente está preocupado com o possível uso de armas químicas por Moscou

O presidente Joe Biden anuncia novas ações econômicas contra a Rússia na Sala Roosevelt na Casa Branca em 11 de março de 2022 em Washington, DCO presidente Joe Biden anuncia novas ações econômicas contra a Rússia na Sala Roosevelt na Casa Branca em 11 de março de 2022 em Washington, DC - Foto: Chip Somodevilla / Getty Images North America / Getty Images AFP

A Rússia "pagará um alto preço se usar armas químicas" na Ucrânia, alertou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um discurso na Casa Branca nesta sexta-feira (11).

O presidente se recusou a discutir com a imprensa qualquer informação que a inteligência americana tenha sobre o assunto. 

Os americanos suspeitam que os russos estejam espalhando "mentiras" para "acusar os outros do que eles próprios planejam fazer".

O Ocidente está preocupado com o possível uso de armas químicas por Moscou após a invasão da Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro. 

Por sua vez, a Rússia acusa Washington e Kiev de administrar laboratórios destinados a produzir armas biológicas no país, o que foi negado por ambas as capitais, e uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto foi marcada para esta sexta-feira (11).

"Vamos garantir que a Ucrânia tenha as armas para se defender do invasor russo", enfatizou Biden depois que o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, em uma mensagem transmitida por muitos legisladores dos EUA, lamentou a recusa de Washington em permitir que Kiev receba aviões de guerra poloneses. 

Nesse sentido, Biden argumentou que os Estados Unidos já haviam fornecido armas antitanque e sistemas de defesa capazes de abater aviões e helicópteros.

Ele novamente apontou que "não vamos travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia". No entanto, afirmou que "já sabemos que a guerra de (Vladimir) Putin contra a Ucrânia nunca será uma vitória."

Além disso, Biden prometeu "receber refugiados ucranianos" nos Estados Unidos "de braços abertos", sem dar detalhes.

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