conflito

Rússia proíbe a entrada de 92 cidadãos americanos, incluindo jornalistas

O país acusa estes jornalistas de estarem "envolvidos na produção e difusão de informações falsas sobre a Rússia e suas forças armadas"

Edifício residencial danificado em Myrnohrad em 26 de agosto de 2024, em meio à invasão russa da Ucrânia. Edifício residencial danificado em Myrnohrad em 26 de agosto de 2024, em meio à invasão russa da Ucrânia.  - Foto: Genya Savilov / AFP

A Rússia anunciou, nesta quarta-feira (28), que proibiu o acesso de 92 cidadãos americanos ao seu território, entre eles jornalistas de vários veículos importantes, acusados de difundir "falsas informações" sobre o Exército russo que combate na Ucrânia.

"A entrada na Rússia está definitivamente fechada para 92 cidadãos americanos, representantes do mundo dos negócios, personalidades de pesquisa e cultura, jornalistas e meios de comunicação", disse o ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.

Correspondentes dos jornais New York Times, Wall Street Journal e Washington Post estão na lista, que se soma às sanções já aplicadas pela Rússia contra centenas de outros cidadãos dos EUA e de outros países ocidentais.

A Rússia acusa estes jornalistas de estarem "envolvidos na produção e difusão de informações falsas sobre a Rússia e suas forças armadas" e de participar em uma "guerra híbrida desencadeada pelos Estados Unidos".

A lista de 92 pessoas publicada nesta quarta-feira, inclui também professores universitários, líderes empresariais, políticos e membros do sistema judicial americano.

As relações entre Rússia e Estados Unidos se deterioraram muito desde a ofensiva na Ucrânia em fevereiro de 2022, que o Kremlin apresenta como um conflito por procuração com a Otan.

Os EUA são o apoio militar e financeiro mais importante da Ucrânia.

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