Logo Folha de Pernambuco

guerra na ucrânia

Rússia usa vários tipos de minas terrestres na Ucrânia

Relatório anual identificou 277 vítimas civis de minas e restos explosivos de guerra em território ucraniano nos primeiros nove meses de 2022

Guerra na UcrâniaGuerra na Ucrânia - Foto: Yuri KADOBNOV / AFP

A Rússia usou ao menos sete tipos de minas terrestres na Ucrânia desde sua invasão, o que representa o maior desafio ao Tratado de Proibição de Minas nos últimos de 25 anos, afirmou um grupo de supervisão na quarta-feira (16).

Moscou desenvolveu novas minas terrestres e usou algumas feitas em 2021 em sua guerra na Ucrânia, disse o observatório de minas terrestres.

Seu relatório anual identificou 277 vítimas civis de minas e restos explosivos de guerra em território ucraniano nos primeiros nove meses de 2022, um aumento de quase cinco vezes em relação às 58 registradas em 2021.

A agência também disse ter confirmado evidências de que as forças russas montaram “armadilhas explosivas ativadas por vítimas e dispositivos explosivos improvisados desde fevereiro de 2022 em vários locais na Ucrânia antes de abandonar suas posições”.

O observatório destacou que o uso de minas terrestres na Ucrânia - e em Mianmar - prejudicou o 25º aniversário do Tratado de Proibição de Minas Terrestres, criado em Ottawa em 1997.

Cerca de 164 países, que assinaram o tratado de proibição, destruíram em conjunto mais de 55 milhões de minas antipessoais armazenadas. A Rússia não é signatária, enquanto a Ucrânia é.

O relatório indica que em 2021 houve pelo menos 5.544 vítimas de minas e restos explosivos de guerra, das quais 2.182 morreram em 50 territórios.

O número de vítimas foi inferior aos 7.073 registrados em 2020. A baixa histórica de 3.456 foi registrada em 2013.

Veja também

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Pentágono diz que tropas norte-coreanas na Rússia entrarão "logo" em combate contra Ucrânia
Combate

Pentágono diz que tropas norte-coreanas na Rússia entrarão "logo" em combate contra Ucrânia

Newsletter