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Samu Recife registra menor número de atendimentos para Srag no ano

Nesta quinta (27), foram apenas seis chamados. Em março, número chegou a 90

Samu RecifeSamu Recife - Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR Imagem

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Recife registrou, nesta quinta-feira (26) o menor número de atendimentos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 2021.

Foram seis chamados recebidos por causas respiratórias, que resultaram em dois acionamentos de ambulâncias para prestar socorro a pacientes com suspeita de Covid-19.

Nos últimos dias, o cenário de atendimento de causas respiratórias tem se mantido estável, porém com tendência de queda.

Nos dias 23, 24 e 25 deste mês, foram recebidos 9, 10 e 11 chamados, que resultaram, respectivamente, em seis, nove e 11 envios de ambulâncias.

Nos meses de março e abril, o Samu Recife chegou a ter dias com 90 chamados por causas respiratórias e mais de 60 acionamentos de ambulâncias.

Para se ter ideia, as médias móveis de envios de ambulância para causas respiratórias têm atualmente ficado inferiores às de causas externas (traumas, por exemplo). 

Esse último tipo de atendimento registrou nos dias 23, 24, 25 e 26 de agosto, 28, 49, 37 e 51 chamados, que resultaram, respectivamente, em 30, 36, 27 e 35 envios de ambulâncias.

“Nos picos da pandemia, a média móvel de envio de ambulância para causas respiratórias chegou a ficar acima das causas externas. Ver esse número voltando a padrões anteriores nos deixa esperançosos para idealizar um futuro com controle do coronavíru”, comentou o coordenador geral do Samu Recife, Leonardo Gomes. Ele, no entanto, alerta: "Apesar disso, ainda não devemos comemorar porque temos um caminho longo pela frente no enfrentamento dessa doença e não podemos descuidar das medidas de proteção".

Diante do novo cenário, de acordo com o gestor, o Samu Recife iniciou, no começo de agosto, a desmobilização gradual do plano para pandemia, reduzindo de 30 para 26 o número de ambulâncias ativadas no dia a dia - sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), 21 Unidades de Suporte Básico e uma para atendimentos psiquiátricos. 

Caso os indicadores da pandemia continuem baixos até o fim de setembro, o plano de desativação dos veículos será concluído, e o serviço voltará a contar com uma frota de 21 ambulâncias.

Neste ano, o Samu também possui a ajuda do Detran-PE, que disponibilizou quatro batedores treinados especificamente para auxiliar na circulação das ambulâncias, escoltando os veículos e traçando rotas mais rápidas para o transporte de pacientes com Covid-19.

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