Santa Catarina confirma caso de gripe aviária em ave doméstica
Secretaria de Estado da Agricultura, através da Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), confirmou um novo caso de influenza aviária em uma criação de fundo de quintal
A Secretaria de Estado da Agricultura de Santa Catarina confirmou o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave doméstica, de criação de subsistência, na cidade de Maracajá.
Através da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o órgão afirmou que “o foco não compromete a condição sanitária do Estado e do país como livre de influenza aviária, já que a produção comercial segue sem nenhum registro”.
Esse é o segundo caso registrado de gripe aviária em aves domésticas no país. No mês passado, foi confirmado um caso positivo para a doença no Espírito Santo.
Segundo a secretaria, todas as medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco, bem como a intensificação das ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. Além disso, afirmou em nota, que "novas medidas poderão ser adotadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pela Cidasc para evitar a disseminação do vírus e manter a avicultura catarinense protegida."
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O Estado segue em alerta máximo à adoção das medidas de biosseguridade para a avicultura comercial e a proibição de visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. Permanece também a recomendação da restrição de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres e mesmo aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense.
A realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves continua suspensa em todo território catarinense e nacional.
Risco para humanos
A gripe aviária circula majoritariamente entre as aves. Por ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registra algumas dezenas de casos em humanos, disseminados pelo contato direto dos animais infectados, vivos ou mortos, com a pessoa. Geralmente, acontece em trabalhadores de granjas onde houve contaminação das espécies. Até então todos os casos suspeitos em humanos no Brasil foram descartados.