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Estados Unidos

Secretário de Defesa dos EUA foi internado para tratar câncer de próstata

Segundo o Pentágono, o "câncer foi diagnosticado em fase precoce e seu prognóstico é excelente"

Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, na  Sessão de Ministros da Defesa do Conselho da OtanSecretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, na Sessão de Ministros da Defesa do Conselho da Otan - Foto: SIMON WOHLFAHRT/AFP

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, foi internado recentemente para tratar um câncer de próstata, anunciou o Pentágono nesta terça-feira (9), em meio a críticas por ter demorado a informar a Casa Branca sobre o estado de saúde de seu funcionário.

Segundo o Pentágono, o "câncer foi diagnosticado em fase precoce e seu prognóstico é excelente", mas Austin teve que retornar aos cuidados intensivos para tratar complicações, como náuseas e dores fortes.

No último dia 22 de dezembro, o secretário deu entrada no hospital militar Walter Reed e foi solicitado a um procedimento cirúrgico para retirar a declaração, explicaram os médicos. Ele “se recuperou sem problemas e voltou para casa na manhã seguinte”, acrescenta.

Em 1º de janeiro, no entanto, Austin voltou a ser internado, devido às complicações da cirurgia, “que incluíam náuseas e dores fortes no abdome, nos quadris e na perna”. No dia seguinte, foi transferido para a unidade de cuidados intensivos, para um acompanhamento rigoroso.

“Durante essa internação, Austin nunca deixou de estar consciente, nem foi submetido a anestesia geral”, assinalaram os médicos.

O Departamento de Defesa só divulgou a internação do dia 1º na última sexta-feira, o que vai de encontro ao protocolo. Segundo a imprensa local, a Casa Branca só foi informada quatro dias depois da internação de Austin.

O presidente, Joe Biden, recebeu hoje a notícia do diagnóstico de câncer, segundo seu porta-voz. Biden “tem total confiança” em seu secretário de Defesa, ressaltou.

Adversários republicanos de Biden, entre eles o ex-presidente Donald Trump, pediram a saída de Austin. Vários conservadores também consideraram que o ocorrido mostra uma falta de autoridade ou competência do presidente democrata.

A Casa Branca tentou hoje uma revisão urgente dos protocolos para os casos em que funcionários de alto escalação estejam incapacitados de exercer suas funções.

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