O movimento estava bem esvaziado nos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no Recife, neste domingo (7). Este é o segundo e último dia da versão digital do teste, com 90 questões objetivas de matemática e ciências da natureza. Na semana passada, os candidatos fizeram a redação e as provas de linguagens e ciências humanas. Os portões fecharam às 13h.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em todo o País, 30 mil dos cerca de 93 mil inscritos compareceram no primeiro dia, gerando um índice de abstenção de 68%. Assim, neste segundo domingo, a Folha encontrou poucas pessoas na entrada dos locais de prova.

Uma delas era o matemático Bruno Carvalho, 34 anos, que pretende fazer o curso de Física como segunda graduação. Ele faz o teste na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, e diz que optou pela versão digital por entender que deveria contribuir para economizar papel e ajudar o meio ambiente. "E também porque é uma novidade e eu espero que dê certo", comentou. "Eu gostei dessa experiência".

Já na Unibra, também na Boa Vista, o estudante Tairone Albuquerque, 19, considerou a versão digital "mais organizada". Embora seja aluno de ciência da computação, ele pensa em mudar de curso e, por isso, inscreveu no Enem. "Há detalhes, porém, que fazem certa diferença. Por exemplo, eu tenho um problema de sensibilidade à luz, mas não dá para mudar [a intensidade da tela do computador]", contou. 

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