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Tubarão

Sem previsão de alta, adolescentes mordidos por tubarão passam por tratamentos médico e psicológico

Jovens estão internados no Hospital da Restauração, com quadro de saúde considerado estável

Hospital da RestauraçãoHospital da Restauração - Foto: Alexandre Aroeira/ Folha de Pernambuco

Os dois adolescentes mordidos por tubarão na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, ainda não possuem previsão de alta e passam por acompanhamento psicológico no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

Eles estão internados na unidade, onde passaram por cirurgia após os incidentes com o animal marinho. 

“Depois do tratamento cirúrgico, há necessidade do acompanhamento multidisciplinar. É óbvio que quem passa por um incidente desse vai precisar de acompanhamento psicológico e também de toda a equipe de reabilitação do hospital”, comentou o médico-cirurgião e diretor do Hospital da Restauração, Petrus Andrade Lima. 

Segundo o especialista, apesar de ainda não haver previsão de alta, o quadro de saúde dos jovens é estável. “O estado de saúde é estável, os dois adolescentes estão bem. Nesse momento não há nenhuma previsão de alta, eles continuam em acompanhamento médico e com a equipe multidisciplinar e só retornarão às suas casas quando bem estabelecidos”, disse.

O adolescente de 14 anos foi mordido por tubarão no último domingo (5) e passou por cirurgia para amputação da perna direita.

A jovem de 15 anos foi mordida na segunda-feira (6), quando teve o braço esquerdo arrancado pelo animal.

Como explica o diretor hospitalar, o rápido atendimento após o incidente é fundamental para diminuir o risco de morte da vítima:

“Desde o atendimento rápido no local, pela equipe pré-hospitalar, seja o Corpo de Bombeiros  ou seja o Samu, até um transporte rápido e seguro até a unidade hospitalar. Não tenham dúvidas de quanto menor o tempo que tudo isso transcorrer e a maior qualidade na assistência, menor a chance de a vítima morrer”.

De acordo com o cirurgião, assim que é notificada de um incidente com tubarão, a equipe do HR prepara a sala de cirurgia e fica no aguardo da chegada da vítima para prestar o atendimento.

“Quando a equipe de pré-hospitalar comunica que uma vítima de incidente com tubarão está vindo para o hospital, é comum que a equipe já entenda a necessidade de que essa vítima precise de possível procedimento cirúrgico. Então, é reservada uma sala de cirurgia, a agência transfusional é notificada para preparar bolsas de sangue para o paciente, e uma equipe de cirurgião, ortopedista e cirurgião-vascular fica aguardando a chegada da vítima e, a partir daí, a depender das lesões, se inicia o tratamento adequado”, detalhou.

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