EUA

Senado dos EUA dá primeiro passo para evitar paralisação do governo

Congresso americano está sob pressão para evitar o famoso "shutdown" parcial do governo

Bandeira dos EUABandeira dos EUA - Foto: Reprodução/Internet

O Senado dos Estados Unidos votou, nesta quinta-feira (18), a favor de manter o financiamento das agências federais, em um primeiro passo para evitar uma paralisação parcial do governo que deve ser concluída com a aprovação pela Câmara de Representantes em questão de horas.

Com o dinheiro para muitos departamentos pedidos a se esgotar depois das 23h59 locais de sexta-feira em Washington, o Senado aprovou um projeto de lei que mantém os serviços funcionando até pelo menos 1º de março.

A Câmara dos Representantes deve votar agora o mesmo texto e, em caso de aprovação, irá enviá-lo para a mesa do presidente Joe Biden para sua promulgação antes da meia-noite de sexta-feira.

Caso contrário, milhares de funcionários, entre eles milhares de controladores aéreos, foram solicitados a uma missão técnica.

O Congresso americano está sob pressão para evitar o famoso “shutdown” parcial do governo, sobretudo tendo em conta que uma tempestade de neve pode chegar a Washington na sexta-feira e a Câmara dos Representantes já cancelou as votações previstas para esse dia.

O projeto de lei permitirá ao governo seguir o financiamento dos gastos estatais até o início de março, o que dará tempo ao Congresso para chegar a um acordo mais amplo sobre o orçamento e o detalhamento dos gastos.

A incapacidade recorrente do Congresso para aprovar um orçamento para o ano fiscal - que começou há quatro meses - ilustra a natureza disfuncional do aparelho institucional americano.

Frequentemente, recorre-se a medidas de financiamento implementadas por períodos curtos para evitar a paralisia orçamentária.

O texto votado hoje foi objeto de duras negociações entre os republicanos, que têm maioria na Câmara, e os democratas, que controlam o Senado.

Espera-se que as ofertas republicanas pertencentes à ala ultraconservadora votem contra a medida temporária na Câmara. Contudo, o apoio previsível de democratas e republicanos moderados deve permitir a adoção da medida.

A divergência entre ambas as partes se concentra nos itens de gastos.

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