Sertânia ganhará campus da UFPE; unidade terá seis cursos e deve gerar 388 vagas de emprego
Novo campus da UFPE em Sertânia deve custar R$ 60 milhões
A cidade de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, receberá um campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O anúncio foi feito nessa segunda-feira (10), pelo presidente Lula e pelo ministro da Educação Camilo Santana.
A unidade de ensino receberá recursos do novo PAC para a educação, que destinará R$ 5,5 bilhões para a consolidação e expansão das universidades e hospitais universitários.
"O campus de Sertânia foi o único anunciado para Pernambuco e deve seguir uma mesma lógica dos demais, iniciando com seis cursos, com 388 novas vagas em concurso público para estruturar a unidade", afirmou a UFPE.
Além de Sertânia, está prevista a criação de outros nove campis nas cidades de Gabriel da Cachoeira (AM); Rurópolis (PA); Cidade Ocidental (GO); Baturité (CE); Estância (SE); Jequié (BA); Ipatinga (MG); São José do Rio Preto (SP); e Caxias do Sul (RS).
As localidades foram escolhidas com o objetivo de ampliar a oferta de vagas da educação superior em regiões com baixa cobertura de matrículas públicas na educação superior. A ampliação vai resultar em 28 mil novas vagas para estudantes de graduação.
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Cada obra custará R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões destinados à construção de laboratórios, salas de aula, biblioteca, administração, restaurante e ambientação urbanística; e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos, totalizando um investimento de R$ 600 milhões.
Os campi oferecerão seis cursos, cada, para 2.800 estudantes. Para isso, serão contratados 388 servidores por unidade. A iniciativa contou com a articulação da senadora Teresa Leitão junto ao governo federal.
“É uma grande conquista! Tive o prazer de entregar ao ministro Camilo Santana, da Educação, o ofício requerendo a instalação desse campus da UFPE em Sertânia. É uma política de interiorização do ensino superior firmada desde o primeiro governo do presidente Lula, e que agora volta com força total!”, afirmou Teresa Leitão.
A parlamentar explicou que o pleito partiu de um coletivo de professores: Edvânia Torres, Álvaro Góes, Janilton Ferreira, Maria do Carmo Martins Sobral, Antônio Siqueira, João Henrique Lúcio, Valter Fabiano dos Santos Feitosa e Mariana Albuquerque.
Em agosto passado, o grupo pediu a interlocução da senadora junto ao Governo Federal para conseguir o campus. A articulação teve apoio do reitor Alfredo Gomes, do prefeito da cidade, Ângelo Ferreira, e também do senador Humberto Costa.