Serviço Secreto dos EUA nega acusações de que teria recusado proteção adicional para Donald Trump
Ataque de franco-atirador, morto pelo Serviço Secreto, deixa um espectador e dois feridos em situação grave; caso é investigado como 'tentativa de assassinato'
O Serviço Secreto dos EUA negou, neste domingo, acusações de que teria recusado proteção adicional ao ex-presidente Donald Trump antes de seu comício de campanha na Pensilvânia, onde ele foi alvo de um atentado a tiros.
O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, afirmou em uma plataforma de mídia social que as afirmações eram "absolutamente falsas", acrescentando que a agência tinha "adicionado recursos de proteção, tecnologia e capacidades como parte do aumento do ritmo de viagens de campanha."
Leia também
• Fuzil usado contra Trump, AR-15 foi a arma mais utilizada em chacinas nos EUA na última década
• 'Só Deus impediu o impensável', diz Trump sobre tentativa de assassinato
• O que sabemos até o momento sobre a tentativa de assassinato de Donald Trump
No dia seguinte ao atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, alvejado na orelha durante um comício republicano na cidade de Butler, na Pensilvânia, uma onda de críticos se voltou contra a atuação do Serviço Secreto americano, responsável pela segurança do candidato em campanha eleitoral.
O presidente do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Representantes dos EUA, James R. Comer, afirmou na noite de sábado que o caso será investigado como uma tentativa de homicídio contra o ex-presidente, e afirmou que o painel irá convocar a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, para prestar depoimento em uma audiência no Legislativo, em 22 de julho.
Embora o Serviço Secreto seja o responsável primário pela segurança do presidente e dos candidatos à Presidência, o evento eleitoral também contava com a atuação de integrantes do FBI, a polícia federal dos EUA, e da polícia local da Pensilvânia.
Em uma coletiva de imprensa na noite de sábado, o agente especial do FBI Kevin Rojek disse ser "surpreendente" que o atirador tenha conseguido abrir fogo no palco antes de o Serviço Secreto o matar.
O órgão, equivalente à Polícia Federal nos EUA, abriu uma investigação à título de tentativa de homicídio. O próprio Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA também realizarão investigações.