'Servidor público extraordinário'; veja repercussão da morte do príncipe Philip
O príncipe Philip morreu nesta sexta-feira (9) no Castelo de Windsor, aos 99 anos
Mais longevo consorte da história do Reino Unido, o príncipe Philip morreu nesta sexta-feira (9) no Castelo de Windsor, aos 99 anos. A causa oficial ainda não foi divulgada, mas o príncipe havia passado por procedimentos cardíacos nos últimos meses.
Logo após o anúncio da morte, o premiê britânico, Boris Johnson, afirmou que o marido da rainha Elizabeth ganhou o afeto de gerações e guiou a monarquia, que, assim, "permaneceu uma instituição vital para a vida no Reino Unido". "Ele moldou e inspirou as vidas de incontáveis jovens."
Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista, de oposição ao Conservador de Boris, disse que, com a morte de Philip, o país perdeu um "servidor público extraordinário".
Philip conheceu Elizabeth em 1939, durante uma visita da princesa à academia naval britânica, na qual o então estudante foi destacado para ciceronear a herdeira do trono. Passaram a trocar correspondências.
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Lutou na 2ª Guerra Mundial no Mediterrâneo e no Pacífico. Em 1943, salvou a própria vida e a de companheiros ao construir uma falsa embarcação que atraísse a atenção de um ataque aéreo alemão, permitindo que o destróier HMS Wallace, onde estavam os britânicos, escapasse. Ao casar-se com Elizabeth, em 1947, Philip, nascido na Grécia, naturalizou-se britânico, converteu-se à fé anglicana e abdicou de seus direitos a tronos estrangeiros. Virou duque de Edimburgo, o principal de seus títulos.