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Caracas

Sindicato denuncia nova prisão de jornalista na Venezuela

É a sétima de um repórter ou editor contabilizada pelo sindicato desde as eleições de 28 de julho

Manifestantes de oposição na Venezuela participam de ato contra os resultados oficiais apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral, em CaracasManifestantes de oposição na Venezuela participam de ato contra os resultados oficiais apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral, em Caracas - Foto: Federico PARRA / AFP

Uma jornalista foi presa neste domingo em Caracas, em meio à crise causada na Venezuela pela reeleição polêmica do presidente Nicolás Maduro, denunciou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

“Efetivos da Polícia Nacional levaram a jornalista e seu filho”, informou o sindicato, que havia reportado mais cedo uma operação na residência de Carmela Longo.

As autoridades não anunciaram medidas contra a comunicadora, cuja prisão é a sétima de um repórter ou editor contabilizada pelo sindicato desde as eleições de 28 de julho.
 

“Registro com preocupação a prisão da jornalista Carmela Longo. A repressão ao jornalismo continua”, publicado no X Pedro Vaca, relator especial da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para a Liberdade de Expressão.

Carmela anunciou na última terça-feira sua missão do jornal Últimas Noticias, de linha chavista, onde trabalhou por quase duas décadas. Antes de ser vendido, em 2013, o jornal fazia críticas ao chavismo.

O SNTP denunciou a missão de dezenas de funcionários de meios de comunicação estatais por interações em redes sociais em favor da oposição. Maduro acusa seus rivais de usarem as redes para lançar “campanhas de ódio”, e tentou o bloqueio da plataforma X.

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