Síndrome respiratória por Covid continua a crescer no País, mas começa a desacelerar em SP e no RJ
Para coordenador do InfoGripe, momento reforça importância de manter o esquema vacinal para o novo coronavírus atualizado com as doses indicadas
A última edição do Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), destaca a manutenção do crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) causados pela Covid-19. A tendência é observada em todas as regiões do país, com destaque para o aumento na população adulta.
Porém, a nova edição aponta que dois estados começam a viver uma diminuição no ritmo de crescimento. São eles Rio de Janeiro e São Paulo.
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As informações são referentes ao monitoramento até a semana do dia 27 de novembro a 3 de dezembro, baseado em dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde.
Para o coordenador do InfoGripe, e pesquisador da Fiocruz, Marcelo Gomes, o momento reforça a importância de manter o esquema vacinal para o novo coronavírus atualizado, além do uso de máscaras em locais de maior exposição ao patógeno.
“É importante manter os cuidados porque estamos entrando no período em que a gente aumenta a nossa exposição com as celebrações de fim de ano”, pontua Gomes em comunicado.
Nas últimas quatro semanas, a prevalência dos casos de Srag associados à Covid-19 chegou a 76,7%. No levantamento anterior, o percentual estava em 71,3%. Enquanto isso, 9,5% foram causados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa bronquiolite em crianças; 2,8% foram associados ao Influenza A e 0,1% ao Influenza B – ambos causam a gripe.
Entre os óbitos, o percentual foi de 94% pelo Sars-CoV-2, vírus da Covid-19, 1,9% para Influenza A e 0,9% para VSR. Não houve um número de mortes significativo ligado ao Influenza B.