Sistema prisional feminino de Pernambuco é escolhido para projeto-piloto da Fiocruz
O objetivo do estudo é contribuir para a redução da frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) entre mulheres encarceradas
O sistema prisional feminino de Pernambuco foi escolhido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), entre os estados do Nordeste, para a implantação de projeto-piloto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Batizada de “Implementação de Programa para Detecção da Infecção pelo HIV/aids e Sífilis em Prisões Femininas com Ênfase na Prevenção da Transmissão Materno Infantil”, a pesquisa será destinada para profissionais de saúde da Secretaria de Saúde e Pernambuco (SES-PE) e da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) que atuam no sistema prisional.
Os profissionais participarão de oficinas e treinamentos, bem como adequações de plataformas digitais.
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O objetivo do estudo é contribuir para a redução da frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) entre mulheres encarceradas, com ênfase na saúde das gestantes e na prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho). A previsão é de que o trabalho seja colocado em prática até dezembro de 2021.
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, por meio da Seres, em parceria com a SES-PE, desenvolverá o projeto de extensão na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) e na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), ambas na Região Metropolitana do Recife.
“A escolha do Estado como piloto mostra o reconhecimento do avanço das políticas de saúde no encarceramento feminino, resultado dos investimentos do governo estadual”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.