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Sobe para 16 o número de mortos por afogamento em SP no feriado

Três afogamentos ocorreram em represas da Grande São Paulo e quatro aconteceram no interior do estado

Bombeiros salvando banhistasBombeiros salvando banhistas - Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Subiu para 16 o número de pessoas que morreram afogadas em São Paulo neste feriado prolongado de 7 de setembro. As mortes ocorreram entre o sábado (5) e a tarde desta segunda-feira (7).

Nove vítimas, além de outras três pessoas que ainda estão desaparecidas, estavam no litoral paulista. Três afogamentos ocorreram em represas da Grande São Paulo e quatro aconteceram no interior do estado, segundo dados atualizados do Corpo de Bombeiros.

Entre as vítimas que perderam a vida no mar, três estavam em praias do Guarujá (96 km de SP), outras quatro em Mongaguá (93 km de SP) e uma em Bertioga (113 km de SP), todas cidades do litoral sul paulista. Os bombeiros ainda registraram uma morte em Ubatuba (222 km de SP), no litoral norte do estado.

Na região metropolitana de São Paulo, duas pessoas se afogaram em prainhas da represa Billings, na zona sul da capital paulista, e no ABC, e uma em um lago em Juquitiba.

Considerando somente os casos ocorridos no litoral, este fim de semana é o segundo maior em número de mortes por afogamento já registrado em um feriado prolongado, atrás do feriado de 15 de novembro de 2019, quando ocorreram 10 mortes por afogamentos no litoral.

Um adolescente de 16 anos também morreu em uma represa em Bragança Paulista (85 km de SP). Os bombeiros também registraram um caso de afogamento em Avaré, um caso de Guararema e outro em Sorocaba.

Entre as três vítimas que se afogaram em Guarujá estão um homem de 60 anos da cidade de Cerqueira César, um de 27 anos, de Várzea Paulista, e outro de 24 anos, de Sumaré, de acordo com os bombeiros. Em Bertioga, um jovem de 22 anos de Mogi das Cruzes foi socorrido, mas não resistiu.

Em Itanhaém (110 km de SP), no litoral sul, dois jovens, de 21 e 18 anos, moradores da capital paulista, desapareceram após entrarem no mar, segundo os bombeiros. E também uma outra pessoa está desaparecida em Mongaguá. Eles não haviam sido encontrados até a publicação desta reportagem.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão André Elias, acredita que o elevado número de mortes por afogamento neste feriado é uma trágica coincidência. Entretanto, ele alerta para cuidados com o consumo exagerado de álcool.

"Alguns destes afogamentos estão relacionados com uso de bebida alcoólica. Também é importante ressaltar que alguns destes locais em que ocorreram as mortes não tinham a prevenção do Corpo de Bombeiros. É importante se banhar em locais em que os bombeiros fazem um trabalho preventivo".

O capitão explica que este trabalho preventivo é feito nas principais praias, mas que as represas não contam com um monitoramento da corporação.

AGLOMERAÇÕES
Apesar de São Paulo ainda ser o centro da pandemia do novo coronavírus e de o estado estar oficialmente em quarentena, as praias paulistas ficaram lotadas neste feriado prolongado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada para atender aproximadamente 380 ocorrências nas praias paulistas durante este feriado prolongado.

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